Doze pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal na Paraíba, por suspeita de participação em esquema de adulteração de leite em pó. O inquérito da Operação Lactose, que revelou há cerca de um mês o esquema que destinava leite adulterado para estados como Paraíba, Pernambuco, Ceará e Bahia, foi finalizado na sexta-feira (13) e encaminhado à Justiça Federal em João Pessoa (PB). Os envolvidos foram indiciados por suspeita de estelionato, corrupção ativa e passiva e crimes contra o consumidor.
Durante a operação, sete pessoas foram presas, entre elas um servidor do Ministério da Agricultura, responsável pelo controle de qualidade do leite. Além deles, entre os quais o dono da Big Leite, a PF indiciou mais cinco pessoas, incluindo outro funcionário do Ministério da Agricultura.
Segundo reportagem da Folha Online, a empresa Big Leite, sediada em Alhandra (PB), adicionava outras substâncias ao leite em pó integral, principalmente soro de leite, desde 2005, visando aumentar os lucros. "As suspeitas da adulteração se confirmaram na perícia", informou a delegada Luciana Paiva, responsável pelo inquérito.
De acordo com ela, as empresas Milkly (BA), Via Láctea (CE), Avesul (SC) e Sanita (SC) também adulteravam o leite.
PB: 12 pessoas são indiciadas por adulteração
Doze pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal na Paraíba, por suspeita de participação em esquema de adulteração de leite em pó. O inquérito da Operação Lactose, que revelou há cerca de um mês o esquema que destinava leite adulterado para estados como Paraíba, Pernambuco, Ceará e Bahia, foi finalizado na sexta-feira (13) e encaminhado à Justiça Federal em João Pessoa (PB).
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PAULO SERGIO RUFFATO PEREIRA
RIO BONITO - RIO DE JANEIRO
EM 16/06/2008
Felizmente é com medidas punitivas como estas que a legislação será respeitada e os consumidores protegidos, pois a impunidade e a corrupção acabam incentivando estes aproveitadores, que formam verdadeiras quadrilhas que, para benefício próprios, lesam não só os consumidores destes produtos, mas também grande parte da população que não tiveram acesso a estes produtos, mas "pagaram indiretamente por eles", através do recolhinemto de impostos. Ou alguém duvida que parte desse leite adulterado não estava sendo usado por programas sociais, em escolas, creches e comunidades carentes?