Pastagens de São Paulo encolhem junto com criação

A partir deste ano São Paulo ficará com menos áreas de pastagens. Levantamento realizado em junho pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) e pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, apontou que a área de pastagens será reduzida em 2,56%, atingindo 9,83 milhões de hectares ou 250 mil hectares a menos.

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A partir deste ano São Paulo ficará com menos área de pastagens. Levantamento realizado em junho pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) e pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, apontou que a área de pastagens será reduzida em 2,56%, atingindo 9,83 milhões de hectares ou 250 mil hectares a menos.

A queda ocorreu nas áreas de pastagens cultivadas (4,18%). Houve crescimento nas áreas de pastagens naturais (1,92%) e de capim para semente (85,39%). O quadro era esperado pelos especialistas devido aos problemas na exportação de carne e ao baixo preço do leite, que tornaram a atividade menos competitiva em relação a outras atividades.

A previsão para o número total de bovinos no estado de São Paulo é de 13,66 milhões de cabeças, com queda de 2,92% em relação a 2005. Os dados desagregados, e classificados por aptidão do rebanho, indicam que o número de bovinos de corte deve apresentar maior queda (5,04%), invertendo a tendência dos anos anteriores.

Já o número de bovinos destinados à produção de leite caiu em 2006, depois de um crescimento expressivo em 2005, devendo atingir 1,68 milhão de cabeças, com queda expressiva de 3,56% em relação ao ano anterior. Na categoria gado misto, está previsto crescimento em 2006 (da ordem de 0,67%), registrando 4,80 milhões de cabeças.

A produção leiteira está prevista em aproximadamente 2,20 bilhões de litros, a mesma de 2005 (ligeiro crescimento de 0,04%). Mesmo com o baixo preço do leite no primeiro semestre e a queda do plantel leiteiro, são esperados incrementos na produção estadual dos tipos de leite A e C. A produção de leite tipo A deverá atingir 101,98 milhões de litros; de leite tipo B, 432,51 milhões de litros (o único segmento com queda de produção); e de leite tipo C, 1,66 bilhão de litros. As informações são do IEA.
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