Promotores italianos pediram pena de prisão por 13 anos para o antigo presidente da companhia de alimentos Parmalat nesta segunda-feira (06), depois do colapso da companhia em 2003, em um dos maiores escândalos financeiros da Europa.
O executivo Calisto Tanzi está entre oito antigos executivos e banqueiros envolvidos no processo em Milão. A promotoria afirmou que Tanzi era "o centro, que cobriu a todos" no caso. Os promotores pedem penas que vão de três anos e seis meses a seis anos de detenção para os outros acusados, incluindo três antigos executivos do Bank of America.
Eles também pedem uma multa de 300 mil euros (408 mil dólares) e o confisco de 600 mil euros da auditoria Italaudit, cujo nome anterior era Grant Thornton.
A Parmalat sucumbiu em 2003 com um rombo de 14 bilhões de euros em sua contabilidade. Seus problemas atingiram as economias de mais de 100 mil pequenos investidores. O julgamento principal sobre o colapso começou na cidade de Parma, próxima à sede da Parmalat, em março. A empresa passou por uma reestruturação e voltou à bolsa de Milão em 2005.
A matéria é de Ian Simpson, publicada no Estado Online, adaptada e resumida pela Equipe MilkPoint.
Parmalat: promotores pedem prisão de ex-presidente
Promotores italianos pediram pena de prisão por 13 anos para o antigo presidente da companhia de alimentos Parmalat nesta segunda-feira (06), depois do colapso da companhia em 2003, em um dos maiores escândalos financeiros da Europa.
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