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De acordo com matéria do Estado, o juiz da 1ª Vara de Falências de São Paulo, Alexandre Lazzarini, homologou o plano de recuperação judicial da Parmalat. Isso significa que o plano, aprovado pelos credores no final do ano passado, foi aceito pela Justiça.
A empresa enfrentou problemas para entrar em regime de recuperação. A nova Lei de Falências exige, além do plano de recuperação, as certidões negativas de débito fiscais. Mas a exigência foi derrubada pelo Ministério Público.
Segundo matéria da Revista Exame, essa medida era o que faltava para permitir a recuperação da empresa. Em 2005, a empresa faturou cerca de R$ 1 bilhão, ante R$ 0,7 bilhão em 2004, ano da crise. As estimativas para o Ebitda, lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, são de R$ 8 milhões positivos, contra prejuízo de R$ 45 milhões em 2004.
Com a aprovação, a expectativa agora é que os unidades da empresa sejam finalmente vendidas ao mercado, entre elas a Batávia.
Comentário MilkPoint: no final do ano passado, a Perdigão confirmou o interesse pela Batávia. Com essa notícia, é interessante acompanhar o desenrolar dos fatos, pois o setor pode vir a ter nova empresa (e de porte) atuando, caso a Perdigão venha de fato a comprar a Batávia.
