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Paraná vai desenvolver programa para melhorar produção de leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 25/04/2013

3 MIN DE LEITURA

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A Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento quer melhorar o desempenho da produção de leite no Paraná e consolidar o Estado entre o primeiro e o segundo colocado no ranking nacional de produção de leite. O Paraná já caminha para ser o segundo maior produtor de leite do País, com uma produção de 3,81 bilhões de litros por ano, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2011.

Para intensificar as ações para aumentar a produtividade, qualidade e a sanidade do leite, desde o produtor até à indústria, o secretário Norberto Ortigara reuniu-se nesta terça-feira (23) com lideranças de produtores, representantes de cooperativas, indústrias e demais instituições públicas e privadas para discutir o assunto e impulsionar as ações necessárias. Foi formado um grupo de trabalho que vai atuar em quatro diretrizes: assistência técnica, valorização da qualidade do leite, defesa agropecuária e industrialização de produtos lácteos.

“Queremos trabalhar toda a cadeia produtiva para que a produção de leite entre como alternativa de diversificação na propriedade e que permita ao produtor uma posição comercial consolidada”, disse o secretário.

Segundo ele, o programa começou a ser dimensionado para todo o Estado, diante da importância que a produção de leite vem conquistando no Paraná. O setor movimenta R$ 3,2 bilhões anuais em Valor Bruto da Produção (VBP). Atualmente a cadeia produtiva do leite está presente em todo o Paraná, gerando renda para cerca de 100 mil produtores.

A meta é fortalecer esse segmento no Estado e contribuir com o esforço de tirar o Brasil da condição de importador de leite a exportador em potencial, mas com um produto de qualidade conforme a exigência do mercado externo. “Temos uma clara visão de que a produção de lácteos com qualidade e sanidade proporcionam mais renda aos produtores e indústrias”, disse o secretário.

PROPOSTAS – Ortigara destacou que entre as ações que precisam ser deflagradas em conjunto estão a assistência técnica, acesso ao crédito, combate a zoonoses como brucelose e tuberculose, combate à venda de leite fora dos padrões admitidos pela Instrução Normativa (IN-62) do Ministério da Agricultura, incrementar as linhas de financiamento para reposição de animais e melhoria genética do rebanho.

O grupo de trabalho formado por representantes da Seab, Emater, Senar e cooperativas se responsabilizaram por apresentar diretrizes na área de assistência técnica; os representantes da Fiep (indústria), Faep (agricultores) e Fetaep (trabalhadores rurais) vão apresentar iniciativas para ações de valorização da qualidade do leite; a Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), o Instituto Agronômico do Paraná e o Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária e também setores da indústria vão identificar ações para ampliar a defesa agropecuária. Por fim, representantes da Fiep e Senai, Sebrae e Sindileite vão apresentar propostas para fortalecer as indústrias e o setor empresarial com um todo.

PRODUÇÃO DIFERENCIADA - Segundo levantamento da Secretaria da Agricultura, existem sistemas de produção diferenciados no Paraná, com propriedades tecnificadas com uso de tecnologias e resultados produtivos comparáveis às bacias leiteiras mais desenvolvidas do mundo como na região de Castro, Arapoti, Toledo. Porém, há outras regiões onde há milhares de propriedades com baixíssima produção e produtividade, aponta o documento apresentado pelo secretário Ortigara.

Existem regiões como o Sudoeste, a que mais cresceu nos últimos anos, que hoje produz mais de um quarto da produção leiteira do Estado, com uma produção de um bilhão de litros anuais, cujos produtores dependem de assistência técnica e apoio para melhorar a produtividade e a qualidade.

O representante da indústria, Marco Antonio Galassini, do Sindicato da Indústria do Leite do Paraná (Sindileite), reconheceu a importância da indústria também investir para reforçar a assistência técnica aos produtores. “Hoje a indústria está enxergando essa necessidade para ajudar o produtor a melhorar a qualidade de sua produção”, afirmou.

As informações são do Governo do Estado do Paraná, adaptadas pela equipe MilkPoint.
 

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RONALDO CARVALHO SANTOS

CURITIBA - PARANÁ - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 30/04/2013

Gostaria de aproveitar a oportunidade para sugerir ao Prefeito de Londrina (Via alguém que tenha transito com o Alcaide)  criar o ILLAT (Instituto Londrinense de Laticínios).

Parceria com a UEL (Universidade Estadual de Londrina) atuando em todas as etapas da cadeia produtiva de Lácteos ,inclusive com construção de Unidade Padrão de Elaboração.

Centro de excelência, seria  autossuficiente, pela formação de mão de obra qualificada,  treinamento, retreinamento e aferição de instrumental para Industrias.
MARCOS ADRIANO MALTAURO

UNIÃO DA VITÓRIA - PARANÁ - INDÚSTRIA

EM 29/04/2013

Espero que com este programa os órgãos competentes por fiscalizar laticínios que tem regime estadual, trabalhem corretamente para que em breve possamos ter um leite dentro dos padrões exigidos pelo ministério, pois na minha região tem queijarias com inspeção estadual coletando leite uma vez por semana e vendendo seus produtos para fora do estado.
VAGNER BASSO

RIO BONITO DO IGUAÇU - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/04/2013

Ola Osvaldo.

Problema não bem facil assim trabalhar com baixo custo, hoje os intemperes climáticos influem muito, por ex: nos estamos passando por uma estiagem, e o desenvolvimento, da cultura da aveia esta muito lento, e as pastagem de ciclo perene estao no final do ciclo, por isso hoje estou usando suplemento com ração e farelo de soja para nao abaixar minha produção. Então os preços do leite deveriam estar um pouco melhor, hoje a lucratividade de uma produção de leite é muito baixa.
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 26/04/2013

Caro Raoni,

Atividade leiteira bem conduzida com o atual preço pago ao produtor mediante ao atual custo de produção é algo extremamente rentável, comparado a qualquer outra atividade agricola.

O que me preocupa nesta iniciativas públicas é o foco do incentivo. A muito tempo vemos os institutos públicos de fomento fazendo reuniões, cadastramentos, palestras, cursos. Tudo isso é benéfico, mas não muda em nada a realidade do campo. É preciso primeiro falar a mesma lingua. Não há uma unanimidade sobre qual é a melhor tecnologia a ser implantada em determinada região do estado, levando em consideração as condições intrinsecas do local. Ainda se fala na maldita palavra SUBSISTENCIA. Será que ninguem em sã conciencia percebe que ninguém gosta de subsistir. Se o governo quer transformar o estado em exemplo de produção leiteira tem que tirar da mente esta história e colocar na mesa um plano para transformar em empresário o produtor com 1 ha até o que tem 1000, O foco deve ser o mesmo, o que muda é o metodo. Caso contrario tudo isso não passará de conversa fiada como inúmeras veses já ouvimos no passado.



Abraço



Michel Kazanowski
VAGNER BASSO

RIO BONITO DO IGUAÇU - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/04/2013

Concordo com Roney Jose Da Veiga, sem melhores remunerações não adianta de nada o esforço para ser um dos estados mais conceituados na produção do leite, se remuneração não vim a ajudar.

Em Quanto o preço do leite não ajudar o produtor o estado do paraná vai ficar da mesma forma que esta hoje.
OSVALDO NAGEL

RIO GRANDE DO SUL

EM 26/04/2013

Penso que a lucratividade na atividade leiteira deve ser  buscada levando-se em conta o perfil de cada produtor. Isso significa, or exemplo, trabalhar com menor custo de produção, principalmente na alimentação, que deve ser à base de pastagem, para aqueles produtores que ainda não possuem condições de obterem altas produtividades.



Embora a questão "preço do leite" seja importante, a preocupação maior deve ser com os fatores que estão ao nosso alcance.


RAONI BENI CRISTOVAM

DRACENA - SÃO PAULO - ZOOTECNISTA

EM 26/04/2013

Bom dia a todos!



Ótima essa iniciativa no estado, como outras iniciativas em outros estados, porém o que observo é que existem várias formas de o produtor aumentar sua rentabilidade, dentre elas (aumento de escala, redução de custos, melhoria da qualidade quando o laticínio paga por, e lógico o preço do produto).

Contudo o produtor só vê forma de aumentar  sua rentabilidade aumentando o preço do leite, e nem se importando com outros possíveis ganho, só que estes outros demandam muito mais trabalho e eficiência, e aí vai do perfil empreendedor e trabalhador de cada proprietário, mas lógico que sempre a opção é ir pelo mais fácil, ou seja, reclamar do preço do leite, onde até um certo momento há um aumento de rentabilidade, porém o mesmo continua ineficiente na exploração dos recursos de produção.
RONEY JOSE DA VEIGA

HONÓRIO SERPA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/04/2013

Incentivo para produzir é remuneraçao justa pelo produto.

Querem padróes de leite da Europa e querem pagar preco da Africa.

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