Osteoporose: riscos diferem para homens e mulheres
Segundo reportagem da revista Veja sobre a osteoporose, foi conduzido um estudo sobre a doença por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que contou com a participação de 2.400 pessoas acima de 40 anos, em todo o país. A pesquisa foi patrocinada pelo laboratório Wyeth.
Publicado por: MilkPoint
Publicado em: - 2 minutos de leitura
A conclusão foi que os riscos da doença para homens e mulheres são diferentes. No caso dos homens, os principais riscos residem no cigarro e na falta de exercício físico. Já para as mulheres, o baixo teor de cálcio na alimentação e o histórico familiar têm um peso muito maior. "Como a osteoporose é um mal que avança silenciosamente, é fundamental esmiuçar seus fatores de risco, de modo que a prevenção e o tratamento da doença sejam mais eficazes", diz o reumatologista Marcos Bosi Ferraz, diretor do Centro Paulista de Economia da Saúde da Unifesp e coordenador da pesquisa, prevista para ser apresentada neste fim de semana durante o Congresso Brasileiro de Reumatologia, em Campinas, no interior paulista.
No Brasil, a osteoporose afeta cerca de 5 milhões de pessoas e é responsável por 1 milhão de fraturas todos os anos. O número de mulheres com a doença é o dobro da quantidade de homens. Isso porque os ossos femininos são naturalmente mais frágeis do que os masculinos. Além disso, há outros fatores que deixam as mulheres ainda mais vulneráveis à doença, como a gravidez e a amamentação, quando há perda de cálcio, o principal ingrediente de um esqueleto forte. Por isso, uma dieta pobre em cálcio tem mais impacto sobre as mulheres que entre os homens.
Como não são atingidos na mesma proporção que as mulheres, os homens não se previnem contra o enfraquecimento dos ossos. Não bastasse isso, a maioria dos médicos também não está atenta à osteoporose masculina. Cerca de 85% dos homens vítimas de fraturas decorrentes de osteoporose desconhecem que têm a doença no Brasil. "É preciso dar uma atenção maior à osteoporose masculina. Atualmente, as políticas de prevenção e até os estudos clínicos com novos medicamentos costumam excluir os homens", afirma o reumatologista Marcelo Pinheiro.
Nota do MilkPoint:
A matéria é interessante ao trazer, em um veículo de circulação nacional, um problema de saúde pública que tem sido crescentemente detectado, que aparece com o aumento da expectativa de vida.
No entanto, a matéria não cita que os lácteos podem ser a principal forma de prevenção, em função do alto teor de cálcio presente no leite. Isso demonstra ser necessária a mobilização do setor para, de um lado, captar essa oportunidade e, ao mesmo tempo, evitar que outros segmentos mais articulados carreguem essa bandeira.
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SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 12/09/2006
Isoladamente, acredito que o custo dessa publicação seja alto, porém, com a participação dos laticínios, das associações e cooperativas de produtores e demais segmentos envolvidos, quem sairia ganhando?
Certamente toda a cadeia de lácteos, e até mesmo o próprio consumidor, pois, mais informado, fatalmente aplicará o velho ditado: "o melhor remédio ainda é a prevenção". Está na hora de se fazer um grande "auê" com a participação de todos da cadeia.