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Operação Carne Fraca afeta preços de milho e soja no país

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 28/03/2017

2 MIN DE LEITURA

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A Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, também resvalou no mercado de grãos do país. Os preços de milho e soja - matérias-primas da ração de aves e suínos - já vinham caindo no mercado externo, e a operação gerou insegurança e desestimulou negociações no mercado doméstico. 

O milho vinha sofrendo grande pressão em decorrência das previsões de safras abundantes nos principais países produtores e da relação cambial desfavorável ao produto brasileiro, o que desestimula as exportações. Nesse cenário, o mercado doméstico poderia ser um alento para o produtor de grãos brasileiro, mas, após a Operação Carne Fraca, tornou-se vilão em poucos dias.

Com a operação da PF, a qualidade das carnes brasileiras foi posta em questão e as grandes indústrias envolvidas na operação - JBS e BRF - praticamente paralisaram as compras de milho no país. Segundo um analista do setor, as duas empresas compram de 35% a 40% da produção brasileira de milho para a fabricação de ração. Segundo o indicador da Esalq/BM&FBovespa, desde que a Carne Fraca foi deflagrada, o milho caiu 13%. 



Os receios em relação à demanda de grãos pelo setor de proteínas animais no curto prazo persistem. Na última semana, as cadeias exportadoras de carnes de frango e suína deixaram de exportar US$ 40 milhões, de acordo com cálculo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Mas a tendência é que esse quadro seja revertido à medida que as restrições forem retiradas. China, Egito e Chile, por exemplo, decidiram retomar as compras de carnes do país, mantendo a restrição apenas aos 21 estabelecimentos investigados na operação da Polícia Federal.

A pressão no mercado de soja foi menor. "Claro que há uma pressão, cerca de 38% da demanda total por farelo de soja vem do mercado interno", avaliou o pesquisador do Cepea, Lucilio Alves. Ainda que as perdas da última semana no mercado de grãos sejam revertidas, a tendência continua sendo de baixa. "Vimos grande volatilidade na última semana. Mas os fundamentos, tanto para o milho quanto para a soja, são de queda", avaliou o analista do Rabobank Brasil, Renato Rasmussen.

Ainda que não seja possível mensurar o efeito no médio prazo em relação à confiança no mercado brasileiro de proteína, a expectativa é de que o impacto não seja duradouro. Relatório recente do banco Pine avalia que as restrições internacionais às carnes brasileiras não devem durar por mais que "um ou dois trimestres" e que a crise de confiança no produto deverá terminar ainda neste ano.

As informações são do jornal Valor Econômico, resumidas pela Equipe MilkPoint. 

 

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