Oceania: Fortificação do leite com vitamina D pode se tornar obrigatória

Nutricionistas estão pedindo que os legisladores da região da trans-Tasmânia - que engloba Austrália e Nova Zelândia - considerem a possibilidade de obrigar as companhias de lácteos a adicionar vitamina D ao leite para ajudar a aliviar as deficiências desta vitamina na região.

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Nutricionistas estão pedindo que os legisladores da região da trans-Tasmânia - que engloba Austrália e Nova Zelândia - considerem a possibilidade de obrigar as companhias de lácteos a adicionar vitamina D ao leite para ajudar a aliviar as deficiências desta vitamina na região.

Segundo reportagem do Australian Associated Press Limited (AAP), as diretrizes recomendam que cada pessoa obtenha de cinco a 15 microgramas desta vitamina por dia para promover ossos fortes e prevenir o raquitismo. No entanto, em média, os australianos e neozelandeses obtêm somente metade do mínimo recomendado, principalmente devido às campanhas públicas que alertam para que as pessoas não tomem sol, a melhor fonte natural de vitamina D.

O especialista em nutrição da Universidade de Sydney, Stewart Truswell, e o consultor de nutrição, William Shrapnel, pediram para a organização Padrões Alimentares da Austrália e da Nova Zelândia (FSANZ) considerar a possibilidade de uma fortificação obrigatória do leite.

Atualmente a legislação na região considera somente a fortificação obrigatória de margarina, enquanto níveis muitos baixos podem ser adicionados a alguns produtos lácteos voluntariamente.

"Diferentemente da situação nos EUA, Canadá, Reino Unido e Europa, existe somente uma fortificação limitada de alimentos com vitamina D na Austrália e na Nova Zelândia e, conseqüentemente, as ingestões dietéticas de vitamina D são substancialmente menores do que as ingestões nesses países", escreveram eles no jornal Nutrition and Dietetics.

Os especialistas disseram que a proposta deverá sofrer resistência da indústria e sua relação custo/benefício precisará ser estudada. Esta medida seria suficiente para suprir a recomendação diária de 5 a 10 microgramas para crianças e adultos de menos de 70 anos. Somente os idosos de mais de 70 anos, que precisam de 15 microgramas, precisariam ainda de suplementação extra de vitamina D.
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