NZ: seca prejudica fornecimento de leite à Fonterra

A Fonterra, principal exportadora mundial de lácteos, anunciou que pode não aceitar novos pedidos de venda em função da queda de produção de leite registrada na Nova Zelândia. No entanto, a empresa mantém o compromisso de pagar aos produtores o valor de US$ 5,90/kg de sólidos de leite (US$ 0,4916 por quilo de leite).

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A Fonterra, principal exportadora mundial de lácteos, anunciou que pode não aceitar novos pedidos de venda em função da queda de produção de leite registrada na Nova Zelândia. No entanto, a empresa mantém o compromisso de pagar aos produtores o valor de US$ 5,90/kg de sólidos de leite (US$ 0,4916 por quilo de leite).

"A partir da perspectiva de uma menor disponibilidade de leite na Nova Zelândia, devemos dizer que nos encontramos em uma situação de plena produção no presente ciclo 2007/08", disse o presidente da Fonterra, Henry van der Heyden, em um comunicado feito na última sexta-feira (08). "Isto implica que nos vemos obrigados a informar nossos clientes que não receberemos novos pedidos para a produção proveniente da Nova Zelândia", assinalou.

O presidente da Fonterra disse que a empresa tinha previsto um aumento de 3% na oferta de leite para a estação de 2007/08. Entretanto, a seca de verão que afetou grande parte do país está levando a uma queda na produção de leite abaixo do nível do anterior. A companhia disse que as restrições hídricas que ocorreram na Nova Zelândia poderiam gerar no ciclo 2007/08 uma perda econômica estimada em 500 milhões de dólares neozelandeses (US$ 395 milhões), em virtude virtude da menor produção.

"Mesmo que a Fonterra esteja enfrentando a dupla ameaça de uma queda de produção de leite, juntamente com uma revalorização do dólar kiwi (neozelandês), manteremos o compromisso de pagar um valor médio de US$ 5,90/kg de sólidos de leite para o período 2007/08, que termina em 31 de maio", disse Henry van der Heyden.

"Isso tem realmente tirado o brilho do que poderia ser uma estação fantástica para nossos produtores, com pagamentos recordes", disse van der Heyden, segundo divulgado pelo site da Fonterra. "Os produtores estão enfrentando alguns desafios muito reais, tanto em termos de perdas de fluxo de caixa como também na administração de suas fazendas com tão poucos alimentos animais disponíveis".

"Temos buscado opções de alimentos animais suplementares e de como podemos dar suporte aos produtores e comunidades rurais de outras formas. Mas a realidade é que existe uma escassez real de alimentos animais na Nova Zelândia e em outros países".

Ele disse ainda que a oferta no mercado local de leite fresco, produtos resfriados na Nova Zelândia e produtos de fora do país não será afetada.

As informações são dos sites da Fonterra e do Infocampo.
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Sandro
SANDRO

FREDERICO WESTPHALEN - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/02/2008

Espero com isso que o mercado mantenha uma estabilidade de preços e o produtor volte a investir na atividade, organizando-se para baixar custos de produção e ter um ganho real digno.
José de Jesus Santos
JOSÉ DE JESUS SANTOS

SANTO ANASTÁCIO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/02/2008

Essa situação na Nova Zelândia vai aquecer o mercado de leite brasileiro. Isso é muito bom para os produtores brasileiros, pois estavam muito desmotivados, com falta de entusiasmo em suas atividades e não tinham segurança para investir em seu negócio.
Qual a sua dúvida hoje?