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A produção de leite da Nova Zelândia caiu 3% no ano fiscal de 2008 (junho/maio) devido à seca que afetou grande parte do país durante os meses de verão. A produção deverá se recuperar em 8% no ano fiscal de 2009, para 16,3 milhões de toneladas, devido principalmente ao aumento de aproximadamente 200 mil vacas com relação aos dois últimos anos, informou um relatório do Serviço Agrícola Estrangeiro (Foreign Agricultural Service - FAS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).Apesar de haver potencial para a contínua expansão da produção de leite na Nova Zelândia, existe também uma série de fatores que afetam o aumento futuro na produção, incluindo os altos preços da terra, limitações ambientais e maiores custos nas fazendas.
A seca e a queda resultante na produção levaram a um recuo de 13% nas exportações de produtos lácteos em 2008 (excluindo as exportações de leite fluido que na realidade aumentaram em 21%). Entretanto, as exportações deverão se recuperar em 2009, com as vendas de queijos e leite em pó desnatado aumentando em 15% e as de leite em pó integral, em 13%.
Os aumentos nos preços dos alimentos se tornaram evidentes na Nova Zelândia no começo deste ano e existe uma preocupação crescente sobre a acessibilidade. Os preços dos alimentos, que aumentaram 8,2% no ano até junho, somaram-se ao aumento nos preços do petróleo para pressionar a inflação em 5%. Entretanto, de acordo com o Statistics New Zealand, os preços dos produtos lácteos aumentaram ainda mais. O leite esteve 22% mais caro, o queijo cheddar, 62%, e a manteiga, 87%.
Em agosto de 2008, o ministro do Comércio da Nova Zelândia, Phil Goff, anunciou uma "conclusão substantiva" nas negociações entre ASEAN (Associação das Nações do Sudeste da Ásia), Nova Zelândia e Austrália para um Acordo de Livre Comércio. O acordo deverá ser assinado pelos líderes da ASEAN em Bangkok, em dezembro de 2008, e deverá ser amplo, incluindo o setor de lácteos.
Clique aqui para acessar o relatório completo do USDA.
