NZ pode crescer em mercados não tradicionais

Um relatório do Rabobank informou que a indústria de lácteos da Nova Zelândia tem previsões positivas. Segundo o relatório, o crescimento deverá ocorrer fora dos mercados tradicionais e será direcionado pelos países em desenvolvimento com o aumento das rendas direcionando para dietas "ocidentalizadas" e o reconhecimento dos benefícios dos produtos lácteos para a saúde.

O Rabobank prevê um crescimento de cerca de 3% ao ano no mercado global em médio prazo e sugere que isso poderá abrir caminhos para novos exportadores, como Argentina e Ucrânia.

De acordo com o relatório, os preços do petróleo tem levado a um aumento da renda no Oriente Médio, o que tem aumentado o consumo de lácteos na região.

As exportações neozelandesas de lácteos para este mercado cresceram para 18% das exportações totais de lácteos - principalmente de leite em pó integral e quantidades menores de manteiga e queijos. Mais de 25% do leite em pó da Nova Zelândia e 24% de sua manteiga vão para o Oriente Médio. O Rabobank espera que a demanda por produtos lácteos neste mercado e na África do Norte cresça 5% ao ano até 2010.

O Rabobank verificou ainda que a indústria neozelandesa de lácteos teve seu melhor período na última década, com níveis recordes de produção, a formação da Fonterra e emergência de novos processadores, além dos recentes preços internacionais recordes, e que o desafio é manter esta força enfrentando desafios como flutuações sazonais, disponibilidade de mão-de-obra e questões ambientais.

A reportagem é da Radio New Zealand.