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RS: novos produtores superam desafios e investem no leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 28/08/2019

3 MIN DE LEITURA

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A primeira Expointer do produtor de leite Fabricio Zatt, da Agropecuária Zatt, de Colorado, vai ficar marcada para sempre na história de sua família. Depois de o pai várias vezes pensar em abandonar a atividade, pela instabilidade do mercado de leite e pelos baixos preços, veio a grande consagração de sua propriedade com a conquista do prêmio de grande campeã leiteira da raça Holandesa, em Esteio.

Fabricio é um exemplo de jovem que bateu pé e, apesar das adversidades preferiu ficar na granja e ajudar o pai a tocar os negócios, propondo uma mudança de perfil produtivo. "Começamos a investir em tecnologia, genética, inseminação artificial, boa alimentação para melhorar o rebanho. O resultado está aí, com duas vacas grandes campeãs, nas categorias jovem (Cotriba Zatt 34 Windsor) com produção de 73,18 quilos e na categoria animal adulto com 80,11 kg (Cotriba Zatt 75 Brawler)", comemorou.

O produtor que é técnico em agropecuária, curso que fez com objetivo de aplicar os conhecimentos na propriedade, conta que o apoio das cooperativas foi muito importante para o desenvolvimento dos negócios, especialmente pela assistência técnica sobre manejo, dieta específica para a demanda de cada animal. Ele conta que agora está desenvolvendo um projeto de ampliação e readequação do galpão que alojam as vacas, para o sistema conhecido como cross ventilation que até o final de ano deve estar concluído. Esse sistema permite ganho em ambiência e consequentemente melhorias na produção de leite, pois controla a temperatura, proporcionando bem-estar animal e as condições ideais para a produção de leite.

A volta por cima da família Zatt, que há 30 anos se dedica à produção leiteira, evitou que ela virasse estatística. Conforme o assistente técnico estadual da Emater, Jaime Ries, de 2015 a 2017, 19 mil produtores deixaram a atividade e a tendência de abandono continua. Para piorar a situação, dados revelam que em 2017, 38,5% das famílias que produziam leite não tinham sucessores na atividade. Segundo Ries, o Estado conta hoje com 65 mil produtores de leite.

O secretário-geral da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), Pedrinho Signori, destaca que entre os entraves está a falta de garantia da produção, com alta oscilação de preços. "A insegurança não firma o jovem no campo, porque ele não vislumbra o futuro", comentou.

Para Zatt, os produtores deveriam ter garantia de preço e saber o quanto irão receber, pois "entregam o leite e só depois de 30 dias é que têm o valor a receber". Por outro lado, diz Signori, os que ficam investem muito e querem se diferenciar. "Há casos de propriedades que há pouco tempo produziam 20 litros de leite/dia e com tecnologia pularam para 30 litros. A dedicação dos jovens tem feito com que muitas propriedades consolidem suas produções."

Criador retoma a atividade familiar com investimento em tecnologia


Ivan Rodrigues da Silva retomou produção leiteira familiar em Santo Cristo
/Marcelo G. Ribeiro/JC

O produtor Ivan Rodrigues da Silva conta que na sua família, a atividade leiteira pulou uma geração, começou com os avós, depois os pais resolveram seguir carreira fora do campo e que ficou a cargo dele, após se formar em veterinária, arrendar uma propriedade em Santo Cristo e retomar a atividade, mas com sangue novo. "Foquei em tecnologia, especialmente alimentação de altíssima qualidade, em parceria da Puro Trato, e sêmen de excelência que compro da Select Sires", conta.

Num determinado momento, todos os funcionários da granja arrendada decidiram largar a atividade e Ivan decidiu vender 100 vacas do plantel, manter apenas as 10 melhores e começar a trabalhar em sistema de parceria. "Fechei com a Cabanha Santa Clara de Humaitá e trabalhamos com incremento ainda maior em tecnologia, usando sêmen sexado de fêmea, nutrição balanceada. Hoje, temos 180 animais e temos planos de aumentar o plantel até o final do ano".

Silva está desenvolvendo um projeto de aumento do galpão das vacas, dentro do sistema free stall, climatizado, com manutenção de temperatura a 20 graus para confinamento de diferentes categorias (vaca seca, pré-parto e lactação) com foco no aumento de produção. O objetivo do produtor, que foca sua produção na raça Jersey, é participar de feiras e exposições. 

O criador estreou na Expointer em 2018 e, de saída. teve uma das vacas consagradas como grande campeã na categoria até 36 meses, com a produção de 39 quilos de leite. "Só investindo em genética de ponta para competir de igual para igual com criadores que estão há muitos anos no mercado".

As informações são do Jornal do Comércio.

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