A alta ingestão de vitamina D e cálcio a partir de alimentos ou de suplementos pode reduzir o risco de câncer cólon-retal em mais de 30%, sugere um novo estudo da Universidade do Havaí.
Vários estudos reportaram efeitos protetores de alimentos lácteos ricos em cálcio para o câncer cólon-retal, uma condição que é responsável por 9% de todos os novos casos de câncer e mata meio milhão de pessoas todo ano no mundo.
"Nossas descobertas apóiam a hipótese de um papel protetor do cálcio no risco de câncer cólon-retal tanto em homens como em mulheres, bem como um papel protetor da ingestão de vitamina D, leite e produtos lácteos em homens e mulheres que não usaram suplemento de cálcio", escreveu o principal autor da pesquisa, Song-yi Park.
O novo estudo, publicado na edição atual do American Journal of Epidemiology, não somente apóia a observação de que o cálcio e os produtos lácteos protegem contra o câncer cólon-retal, mas também, que a vitamina D pode ter um efeito protetor, particularmente em homens.
O Estudo de Coorte Multiétnico feito no Havaí e em Los Angeles recrutou 85,903 mil homens e 105,108 mil mulheres (com idade média de 60) e calculou o influxo nutricional a partir da dieta e de suplementos usando um questionário de freqüência de alimentos com mais de 180 itens.
Durante o período de acompanhamento do estudo, de 7,3 anos, 2,11 mil casos incidentes de câncer cólon-retal foral documentados, sendo 1,138 mil em homens e 972 em mulheres. Após ajustar os resultados para potenciais fatores que podem confundir, como idade, hábito de fumar, IMC, ingestão de fibras, Park e seus colaboradores dividiram a ingestão de cálcio e vitamina D em cinco grupos.
Os pesquisadores reportaram que a maior ingestão (de pelo menos 611 mg por 1000 calorias por dia) de cálcio total (de alimentos e de suplementos) esteve associada com uma redução de 30% e 36% no risco de câncer cólon-retal em homens e mulheres, respectivamente. Isso comparado com a menor ingestão (menos de 288 mg por 1000 calorias por dia).
Um efeito protetor também foi observado para a ingestão total de vitamina D, mas somente para homens. Uma ingestão média de pelo menos 276 Unidades Internacionais (IU) por 1000 calorias por dia esteve associada com uma redução de 28% no risco, comparado com uma ingestão diária de menos de 39 UI por 1000 calorias por dia.
Os produtos lácteos também mostraram um efeito protetor, com a redução associada do risco de 23 e 34% para homens e mulheres com ingestões de mais de 161 gramas por 1000 calorias por dia que não usaram suplemento de cálcio.
O estudo tem algumas limitações, particularmente relacionadas às medições de vitamina D, que é feita pelo corpo através da exposição à luz solar, e essa exposição não foi considerada no início do estudo. Além disso, uma proporção maior de mulheres do que homens admitiram tomar suplementos de cálcio, muitos deles contendo vitamina D, o que não foi levado em consideração.
A reportagem é de Stephen Daniells para o site Nutraingredients-usa.com.
Novo estudo relaciona cálcio e vitamina D com menor risco de câncer de cólon
A alta ingestão de vitamina D e cálcio a partir de alimentos ou de suplementos pode reduzir o risco de câncer cólon-retal em mais de 30%, sugere um novo estudo da Universidade do Havaí.
Publicado por: MilkPoint
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MAKCHASNEY FREIRE CORRÊA
MARABÁ - PARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 04/04/2007
Muito boa a matéria, vejo que pode ajudar muito no marketing dos produtos lácteos.