Nova Zelândia: América Latina não é ameaça imediata

O medo de um "tsunami" da invasão do leite em pó da América Latina nos principais mercados de exportação da Nova Zelândia pode ser deixado de lado em curto e médio prazo, disse o presidente do Centro da Indústria Leiteira (CIL) - corporação industrial que representa os processadores de lácteos da Argentina e presidente da Global Dairy Alliance (GDA) - Osvaldo Cappellini.

De acordo com reportagem do site Stuff.co.nz, Cappellini disse que apesar do rápido crescimento durante os últimos 10 anos, vários fatores limitarão o potencial crescimento da Argentina em curto e médio prazo.

"O crescimento na produção se desacelerou por enquanto à medida que algumas propriedades leiteiras mudaram para outras produções agrícolas em resposta aos crescentes preços dos grãos. A produtividade láctea é altamente dependente dos preços dos grãos".

Além disso, Cappellini disse que o contínuo aumento na demanda doméstica deverá absorver qualquer aumento da produção em curto prazo, o que absorveria qualquer competição significativa nos principais mercados de exportação da Nova Zelândia.

A Argentina exportava 1,1 bilhão de litros de leite e derivados em 1996 e, em 2006, exportou 2,7 bilhões de litros. "Certamente, em longo prazo, potencialmente podemos competir pelo mesmo mercado ao mesmo tempo".

Entre 1996 e 2002, os custos de produção de leite caíram 12% na Nova Zelândia, 20% na América do Sul, 25% nos Estados Unidos e 40% na União Européia (UE).

Em 13/03/07 - 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,69380
1,44134 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)