Neste momento, a Esalq-Log estuda incluir na tabela uma nova categoria de carga (silo pressurizado) e uma remuneração especial para transporte de alto desempenho (carregamento e descarregamento em até três horas, por exemplo). Também avalia considerar gastos dos motoristas com pernoite e refeições, entre outros, como custo fixo.
Segundo Péra, as perspectivas para o segmento em 2020 são boas, diante da queda na taxa de juros do país, da retomada da atividade econômica e de mais uma safra recorde de grãos. “Os indicadores de vendas de veículos pesados e de consumo de combustível mostram que a demanda está maior, o que significa mais carga transportada”.
A tabela do frete foi criada pelo então presidente Michel Temer em 2018, após uma greve dos caminhoneiros que parou o país por dez dias. Na época, os motoristas reivindicaram a diminuição do preço do diesel e uma tabela mínima para prestar serviços. Associações do setor produtivo e empresas, porém, questionaram a constitucionalidade da tabela, que será julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O relator do processo, ministro Luiz Fux, pediu suspensão da decisão até a realização de audiência pública, que já foi feita. O julgamento foi remarcado para o dia 19 de janeiro.
As informações são do Valor Econômico.