Ontem, durante a apresentação dos resultados financeiros de 2006 na Suíça, o presidente mundial da Nestlé, Peter Brabeck, revelou que as vendas no Brasil foram puxadas pelo Nordeste.
Notícia de Jamil Chade e Mariana Barbosa do O Estado de S. Paulo informou que as vendas da companhia na região - que representa quase 30% das receitas da subsidiária brasileira - registraram um crescimento de 10% de janeiro a setembro, contra um crescimento real de 5% a 6% no resto do país.
Para aproveitar esse boom de crescimento, a Nestlé adaptou produtos e investiu R$ 100 milhões na construção de uma nova fábrica e um centro de distribuição em Feira de Santana (BA). A produção, prevista para começar no primeiro semestre do ano que vem, será adaptada às características do consumo local, com embalagens menores do que no Sul e Sudeste - e que cabem no bolso do consumidor nordestino.
"O potencial de crescimento no Brasil ainda é grande", disse Brabeck, ressaltando que a empresa espera continuar crescendo no país em 2007, independentemente do resultado das eleições presidenciais.
'O Nordeste tem sido observado pelas companhias, principalmente aquelas voltadas para o consumidor final, como uma ilha de crescimento dentro do Brasil', afirma o professor de Estratégia e Diretor Acadêmico do Ibmec São Paulo, Sérgio Lazzarini. 'Unilever, Danone, Kraft, estão todas de olho nesse mercado, que é bastante suscetível a aumento de renda. Um pequeno aumento de renda nos extratos mais pobres provoca muita demanda por produtos um pouco mais elaborados.
Nordeste puxa crescimento de vendas da Nestlé no Brasil
Ontem, durante a apresentação dos resultados financeiros de 2006 na Suíça, o presidente mundial da Nestlé, Peter Brabeck, revelou que as vendas no Brasil foram puxadas pelo Nordeste.
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