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A Equipe MilkPoint entrou em contato com a Indústria de Alimentos Nilza para obter esclarecimentos sobre as informações divulgadas pelo jornal Gazeta Mercantil, em 04/12/08, na matéria Nilza negocia dívida com fornecedores. Leia abaixo a nota de esclarecimento da empresa.Esclarecimento
Em relação a matéria "Nilza negocia dívida com fornecedores", publicada no dia 04/12, no jornal Gazeta Mercantil, de autoria da repórter Gilmara Botelho, a Nilza declara oficialmente o seguinte:
1 - Em função da crise, a Indústria de Alimentos Nilza (IAN) está renegociando com todos os seus fornecedores - aí incluídos prestadores de serviço, fretes e produtores de leite - a dívida total de R$ 6 milhões, fato este considerado pela Indústria normal diante da crise mundial. No caso dos transportadores, o atraso médio não é de dois meses, conforme foi publicado na matéria. Há apenas um atraso médio de 15 dias, no qual o setor já está recebendo todas as quitações, conforme as datas já acordadas.
2 - Neste processo de entendimento a IAN tem sido bem recebida por seus fornecedores que julgaram louvável a atitude da empresa em buscar um entendimento comum para a situação.
3 - Não é verdade que os produtores de leite estão sem receber seus pagamentos há dois meses. O pagamento aos produtores de leite - aí incluída a Agropecuária Taquari - vem sendo feito mensalmente, apenas está sendo negociado um novo prazo para as entregas futuras. A dívida com a Agropecuária Taquari é de R$ 300 mil, valor que foi parcelado em quatro vezes e que começará a ser pago a partir de dezembro de 2008.
4 - No caso da Biolac Indústria Alimentícia Ltda. o pagamento não foi realizado porque houve desacordo comercial.
5 - A Tetra Pak, fornecedora de embalagens, vem fazendo suas entregas à IAN regularmente. O que acontece, em especial no caso da Montelac, fabricante da marca Milênio, é que esta empresa já trazia uma dívida antiga com a Tetra Pak e que vem sendo renegociada pela IAN, após a aquisição da indústria mineira pela Nilza Alimentos, em abril deste ano.
6 - O projeto da fábrica de Alfenas, de fato, não teve o andamento previsto em virtude da licença ambiental. Mas também é preciso ressaltar que o projeto está sendo revisto, já que foi concebido em uma realidade muito diferente da atual.
7 - Por fim, a IAN faz uma correção: a capacidade de ociosidade da fábrica na verdade é de 20% e não de 30% como informado e publicado na matéria.
8 - "Apesar da crise, não consideramos a situação grave, em virtude do faturamento da IAN, da sua capacidade de gerar caixa, da credibilidade da marca no mercado e pela equipe de profissionais que trabalham conosco. A situação projetada pela matéria publicada no jornal Gazeta Mercantil induz a uma visão equivocada da realidade que a companhia está vivendo. Isso porque a dívida da IAN hoje equivale a 3,6 vezes o seu faturamento mensal", afirma o presidente da IAN, Adhemar de Barros Neto.
Atenciosamente,
Indústria de Alimentos Nilza
