Nestlé prevê alta do preço dos alimentos

A conversão de milho em etanol nos Estados Unidos significará aumento do preço dos alimentos nos próximos anos, segundo expectativa da Nestlé. De acordo com a empresa, a elevação nos preços das commodities deverá atingir o desempenho da multinacional no segundo semestre, quando os valores dos principais ingredientes dos produtos começarão a ser calculados na fabricação dos alimentos. Leite, cacau, café, milho e açúcar são alguns dos principais itens nos produtos da Nestlé que, nos últimos meses, vem sofrendo uma alta no mercado internacional.

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A conversão de milho em etanol nos Estados Unidos significará aumento do preço dos alimentos nos próximos anos, segundo expectativa da Nestlé. De acordo com a empresa, a elevação nos preços das commodities deverá atingir o desempenho da multinacional no segundo semestre, quando os valores dos principais ingredientes dos produtos começarão a ser calculados na fabricação dos alimentos. Leite, cacau, café, milho e açúcar são alguns dos principais itens nos produtos da Nestlé que, nos últimos meses, vem sofrendo uma alta no mercado internacional.

A boa notícia é que, no final de 2007 e 2008, o aumento dos preços das commodities não será tão pronunciado como nos últimos meses. "Nossa avaliação é que os preços de commodities vão se estabilizar entre esse ano e o próximo, mas em um patamar mais elevado", disse o diretor de comunicações do grupo, François-Xavier Perroud.

No primeiro semestre, parte da resposta da Nestlé para compensar a alta das commodities foi promover um aumento nos preços de seus produtos de, em média, 2,2%. Em alguns casos, a alta chegou a 5%, como nos produtos com elevado conteúdo de leite. Outra estratégia foi promover maior eficiência e se concentrar em produtos de maior valor agregado.

Segundo a empresa, enquanto nos Estados Unidos essa prática for mantida na questão do milho, dificilmente os preços dos produtos agrícolas vão cair. A Nestlé faz questão de deixar claro que problema não é cana-de-açúcar no Brasil para a produção do etanol que está gerando a tendência inflacionária, informou reportagem de Jamil Chade, do jornal O Estado de S. Paulo.
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