Visando atender o consumo crescente das classes mais populares, a Nestlé pode ampliar os investimentos no Brasil em US$ 200 milhões. A companhia se baseia nas projeções da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que indicam que China, Brasil e Índia serão mercados consumidores que acumularão vendas de US$ 70 bilhões nos próximos dez anos em produtos alimentícios.
Ontem, a empresa anunciou seus resultados para o período de janeiro a setembro, com vendas de US$ 67 bilhões no mundo, 9% acima do valor registrado em 2006. Entretanto, os preços de seus produtos aumentaram 2,7% e afetarão o crescimento para o segundo semestre.
No Brasil, os planos são de expansão, tanto que incluem a ampliação da produção na Bahia, onde uma unidade foi inaugurada em fevereiro deste ano. "O potencial para investimentos no Brasil é muito grande e podemos dobrar o valor (investido) na fábrica no Nordeste", disse Paul Polman, que irá assumir a partir de 2008 a presidência do grupo para as Américas.
Apesar do alvo ser capturar a nova classe média que surge não apenas no Brasil, mas nos demais países emergentes, a estratégia no Brasil não visa apenas isso. "Há um novo grupo de pessoas surgindo no Brasil com alto poder aquisitivo e acreditamos que há espaço para produtos de luxo ou de classe diferenciada", afirmou Polman. A companhia também aposta nos de saúde e de nutrição, diante das exigências por uma alimentação mais saudável.
A Nestlé alerta que um dos problemas que o setor de alimentos terá nos próximos meses será a alta dos preços das commodities. Para a empresa, os impactos serão sentidos até meados de 2008. Depois disso, a tendência é de estabilização. "Depois de dez anos de estabilidade, os preços das commodities vão passar para um patamar mais elevado", afirmou Peter Brabeck, presidente do conselho de administração da Nestlé. As informações são de Jamil Chade para o jornal O Estado de S. Paulo.
Nestlé planeja investir US$ 200 milhões no Brasil
Visando atender o consumo crescente das classes mais populares, a Nestlé pode ampliar os investimentos no Brasil em US$ 200 milhões. A companhia se baseia nas projeções da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que indicam que China, Brasil e Índia serão mercados consumidores que acumularão vendas de US$ 70 bilhões nos próximos dez anos em produtos alimentícios.
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