Fazendo parte de uma estratégia de diversificação, as vendas porta-a-porta da Nestlé devem alcançar R$ 300 milhões até o fim de 2007, nas periferias de São Paulo e do Rio,em um projeto-piloto. Hoje a companhia conta com 3,8 mil mulheres de baixa renda que dedicam duas ou três horas de seu dia à venda de produtos nas comunidades onde vivem.
Segundo reportagem de Célia Rosemblum, do Valor Econômico, num país como o Brasil, em que 94% dos domicílios consomem produtos com a marca Nestlé pelo menos uma vez por dia, segundo pesquisa da Latin Panel de 2005, esse contingente de autônomas é uma ferramenta poderosa para consolidar novos nichos de negócios.
O vice-presidente da Nestlé para os Estados Unidos, Canadá, América Latina e Caribe, Paul Bulcke, calcula que apenas na América Latina existe, junto à população de baixa renda, um potencial de consumo de US$ 200 bilhões ao ano no ramo de alimentos. "Se conseguirmos 1% disso teremos US$ 2 bilhões", apontou.
O Nordeste brasileiro, com 65 milhões de consumidores, deve fechar o ano com aumento de 20% na vendas, segundo o presidente da Nestlé do Brasil, Ivan Zurita.
Para atender essa população a multinacional foi além da questão do preço, fez produtos específicos para a necessidade desses consumidores, como um envelope que equivale a um copo de leite quando dissolvido e um sorvete líquido que requer apenas 30 minutos de geladeira e, portanto, não pesa na conta de energia. A empresa também mandou seus executivos a campo, para um mergulho na realidade dessa população.
Nestlé foca consumidores de baixa renda
Fazendo parte de uma estratégia de diversificação, as vendas porta-a-porta da Nestlé devem alcançar R$ 300 milhões até o fim de 2007, nas periferias de São Paulo e do Rio,em um projeto-piloto. Hoje a companhia conta com 3,8 mil mulheres de baixa renda que dedicam duas ou três horas de seu dia à venda de produtos nas comunidades onde vivem.
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