A maior empresa de alimentos do mundo anunciou um lucro líquido de 5,2 bilhões de francos suíços (US$ 4,9 bilhões) no primeiro semestre, com crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O faturamento aumentou 3,8%, para 53 bilhões de francos suíços.
No período, a Nestlé aumentou os preços de milhares de produtos ao redor do mundo. Também vendeu produtos com margens de lucro mais altas, como alimentos mais saudáveis, comida para bebês e café. As vendas de sua divisão de nutrição, que inclui papinhas Gerber e barras de proteínas Powerbar, subiram 11% no primeiro semestre ante um ano atrás, por exemplo.
Os resultados sugerem que a Nestlé pode ser mais resistente do que alguns rivais à alta dos preços das matérias-primas. Repassar os custos maiores aos consumidores é uma estratégia difícil de executar. As americanas Kraft Foods Inc. e Wm. Wrigley Jr. Co. o fizeram com sucesso no segundo trimestre. Mas a anglo-holandesa Unilever informou recentemente que os consumidores não compraram tantos de seus produtos depois que ela aumentou os preços.
Além disso, o mercado para alimentos mais saudáveis está ficando muito concorrido. No mês passado, a americana Campbell Soup Co. comprou a empresa do chef Wolfgang Puck, que produz sopas e caldos orgânicos. A francesa Groupe Danone SA comprou uma grande fabricante de comida para bebê, a holandesa Royal Numico NV, no ano passado. A Unilever vem reduzindo a gordura e o açúcar em milhares de seus produtos.
Um grande ponto de interrogação que surge sobre a fabricante do Nescafé, do Leite Ninho e dos caldos Maggi está em aquisições. A Nestlé receberá US$ 39 bilhões pela venda da divisão de produtos oftalmológicos Alcon Inc. à farmacêutica Novartis AG. A Nestlé não deve receber o pagamento integral antes de 2010 ou 2011. Em conseqüência, analistas da indústria de alimentos estão elaborando listas de potenciais alvos. Entre eles estão a fabricante americana de ketchup H.J. Heinz Co., as empresas de chocolate Cadbury PLC, do Reino Unido, e Hershey Co., dos Estados Unidos, e a produtora americana de fórmula infantil Mead Johnson, que a farmacêutica Bristol-Myers Squibb Co. controla e planeja desmembrar como empresa separada.
As informações são do jornal Valor Econômico.
Nestlé encerra o 1o sem. com lucro de US$ 4,9 bi
A maior empresa de alimentos do mundo anunciou um lucro líquido de 5,2 bilhões de francos suíços (US$ 4,9 bilhões) no primeiro semestre, com crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O faturamento aumentou 3,8%, para 53 bilhões de francos suíços. No período, a Nestlé aumentou os preços de milhares de produtos ao redor do mundo.
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