Nestlé diz que não subirá preços ao consumidor
Ao contrário da maioria das indústrias de alimentos brasileiras, os preços da Nestlé no Brasil não devem aumentar nos próximos meses, segundo Ivan Fábio Zurita, presidente da empresa. "Não vamos subir preços para o consumidor", afirmou o executivo. A subsidiária da multinacional suíça vai no sentido oposto da maioria das empresa nacionais do setor, que, segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), devem fazer um reajuste médio de 5% nos preços em junho.
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A subsidiária da multinacional suíça vai no sentido oposto da maioria das empresa nacionais do setor, que, segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), devem fazer um reajuste médio de 5% nos preços em junho. A Nestlé brasileira também se comporta diferente de outras subsidiárias da companhia no mundo, que realinharam valores: em abril, a multinacional informou resultados de vendas 6% maiores graças ao "aumento de preços dos alimentos".
Até mesmo a Nestlé, a maior empresa de alimentos do Brasil e do mundo, tem sentido o impacto dos maiores custos, diz Zurita. "Mas mesmo assim não haverá repasse", garante. "As classes mais baixas respondem por mais de 70% do consumo de alimentos. Isso se reflete no conjunto de consumidores Nestlé também", explica.
A mágica para segurar o aumento de custos, segundo o executivo, é simples. "Vamos cortar alguns gastos, investir em tecnologia e inovações para poder compensar esses preços mais altos por alguns meses", diz ele. Uma dessas ações é dobrar a produção da fábrica de Feira de Santana, na Bahia, inaugurada em fevereiro do ano passado. Desse modo, diz Zurita, a Nestlé deve conseguir segurar seus preços estáveis "até que o mercado mundial volte a reagir".
O executivo prevê que a alta das matérias-primas não deve durar muito. "Os preços devem começar a cair", afirma. Tudo depende, segundo seu raciocínio, dos Estados Unidos. "O mercado americano é o maior consumidor mundial de alimentos. Desde a crise imobiliária, entretanto, esse consumo tem caído", explica. Essa queda, observa, faz a oferta de commodities agrícolas aumentar no mundo todo, o que empurraria os preços para baixo.
"Só não sentimos ainda essa diminuição porque, nos últimos anos, muitos fundos de investimentos têm aplicado em matérias-primas alimentares, provocando altas especulativas." O presidente da Nestlé diz que a pressão da oferta de produtos excedentes deve superar a força especulativa desses investidores em até 12 meses, fazendo o mercado voltar a preços menores.
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