Nestlé: diminuição de custos e aposta nos emergentes

Em um tempo de alta dos preços dos alimentos e países emergentes liderando o crescimento econômico mundial, a Nestlé SA vê diante de si um desafio e uma oportunidade. O desafio é obter o menor custo possível para seus produtos e desenvolver itens cada vez mais sofisticados. A oportunidade é a de se expandir com mais ímpeto nos mercados de forte expansão, como o Brasil.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 1 minuto de leitura

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 0

Em um tempo de alta dos preços dos alimentos e países emergentes liderando o crescimento econômico mundial, a Nestlé SA vê diante de si um desafio e uma oportunidade. O desafio é obter o menor custo possível para seus produtos e desenvolver itens cada vez mais sofisticados. A oportunidade é a de se expandir com mais ímpeto nos mercados de forte expansão, como o Brasil.

Segundo Paul Polman, vice-presidente executivo da Nestlé para os Estados Unidos, Canadá, Caribe e América Latina, a reformulação de produtos será feita para controlar custos. "Não vamos subir preços. Nossa estratégia é reformular produtos para ficarmos menos dependentes das matérias-primas que têm subido de preço", diz o executivo holandês, que esteve em São Paulo na sexta-feira (29), segundo o jornal Valor Econômico.

"O Brasil deve crescer acima da taxa de crescimento da companhia", disse Paul Polman. "A empresa deve dobrar de tamanho dentro dos próximos cinco anos", acrescentou. O executivo ressaltou que a subsidiária já dobrou de tamanho nos últimos cinco anos e não há motivo para não repetir o desempenho no futuro.

A meta não é uma novidade na Nestlé. Em meados do ano passado, quanto anunciou faturamento de R$ 11 bilhões, verificados em 2006, o presidente da companhia no Brasil, Ivan Zurita, disse que a empresa deveria atingir R$ 22 bilhões até 2012, registrando evolução mais de duas vezes superior ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no período. Em 2007, a empresa faturou R$ 12 bilhões, alta de 9,2% ante 2007. A taxa foi superior aos 5,4% de crescimento do PIB brasileiro e aos 7,4% do crescimento orgânico da companhia.

A matéria é de Luciana Collet, publicada na Gazeta Mercantil, adaptada e resumida pela Equipe MilkPoint.
Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 0

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Qual a sua dúvida hoje?