Nestlé: Chile será plataforma exportadora de condensado

Publicado por: MilkPoint

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O setor de lácteos do Chile tem recebido grande atenção atualmente, com investimentos milionários feitos por várias empresas locais. No entanto, a aposta não é só dos chilenos. Silenciosamente, a multinacional suíça Nestlé acreditou no Chile e investiu US$ 50 milhões no setor. O objetivo da empresa é converter o Chile em uma plataforma exportadora de leite condensado.

Atualmente, o leite condensado da Nestlé que se consome na maioria dos países da América Latina é produzido e enlatado no Chile. "Agora estamos avançados para ir mais longe, dando a volta completa", disse o gerente da divisão de lácteos da Nestlé Chile, Juan Pablo Garafulic.

Segundo os dados da Oficina de Estudos e Políticas Agrárias (Odepa), entre janeiro e junho deste ano, o Chile exportou cerca de 17 milhões de quilos de leite condensado para mais de 15 países da América Latina, o que equivale a US$ 18,6 milhões. Deste total, mais de 90% é exportado pela Nestlé, seguida pela Parmalat.

A Parmalat também está decidida a crescer neste setor. O gerente comercial da empresa, Jaime Echeverría, reconhece as perspectivas como sendo "muito boas". "Cremos que há espaço para vários no contexto latino-americano e Caribe".

Para 2005, as previsões são de US$35 milhões, dos quais quase 70% terão como destino o mercado mexicano, que é abastecido em mais de 50% pelo Chile.

Com este impulso, o leite condensado se tornou o segundo principal produto lácteo exportado pelo Chile, depois dos queijos, e antes do leite em pó. Garafulic disse que o leite condensado está se tornando a "ponta de lança" do setor. "Espero que mais para frente possamos fazer isso com outros setores, como leite em pó, por exemplo".

Da Suíça, a decisão da Nestlé foi consolidar o Chile e o Brasil como os maiores produtores de leite condensado da região e, apesar de terem pesado vários fatores que levaram a isso, Garafulic citou três principais: qualidade da matéria-prima, altos padrões das fábricas nacionais e qualidade profissional de seus trabalhadores. "Existe uma imagem muito boa do Chile como um país preparado para enfrentar isso".

Garafulic disse que a chave disso está no seguinte: como parte de uma multinacional, a empresa não tem que sair em busca de mercados. "O grupo tem definido e dado confiança para que o Chile tome essa responsabilidade de abastecer grandes mercados".

Fonte: La Tercera, adaptado por Equipe MilkPoint
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