De olho no consumidor de menor poder aquisitivo, a Nestlé iniciou um projeto piloto de vendas porta-a-porta na periferia de São Paulo há três anos. Com a bem sucedida empreitada, a meta agora é expandir a ação para o Rio de Janeiro e depois Nordeste. Até a gama de produtos oferecidos aumentará, podendo incluir leite condensado e Nescafé.
"O setor tem hoje 150 vendedores e, só na área de teste, alcançou faturamento de US$ 1,3 milhão em 2005", informou o presidente da empresa no Brasil, Ivan Zurita.
E o setor receberá mais investimentos. Dentro de aproximadamente um mês a multinacional suíça deve anunciar o investimento de algo entre R$ 90 milhões a R$ 120 milhões na construção de uma nova fábrica, na cidade de Feira de Santana, na Bahia.
A nova unidade terá a função estratégica de reduzir custos na distribuição dos produtos e assim, torná-los mais acessíveis aos consumidores de baixa renda da região Nordeste do país. Em princípio, disse Zurita, está definido que na nova fábrica serão produzidos cereais e haverá envase de café.
De acordo com o executivo, a empresa registrou faturamento de R$ 11,5 bilhões em 2005 com o processamento de 1,450 mil toneladas de produtos.
As informações são de Eliane Sobral para o Valor.
Nestlé busca consumidores com venda porta-a-porta
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