MT: Inseminação artificial deve melhorar rebanho

Com investimento de R$ 100 mil, a Secretaria de Agricultura e Pecuária de Rondonópolis/MT, vai inseminar artificialmente um rebanho de aproximadamente mil cabeças de gado até o fim do ano por meio do programa "Mais Leite". O objetivo é promover o melhoramento genético do rebanho leiteiro de pequenos pecuaristas e produtores rurais assentados, além de aumentar a rentabilidade dessas famílias.

Em três anos a meta é dobrar a produção, que hoje não passa de 3,5 litros de leite por cabeça por dia. Com isso, o secretário de Agricultura e Pecuária, Adão Hipólito Garay da Silva, acredita que a partir da segunda safra de leite a produtividade deverá saltar para cerca de dez litros por animal a cada dia.

Considerando que o litro de leite está sendo comercializado por cerca de R$ 0,38, os ganhos por animal passarão de R$ 1,33 para R$ 3,80, uma elevação de 185%.

De acordo com reportagem de Anelize Moreno para o Diário de Cuiabá/MT, cerca de 180 pessoas já se inscreveram no projeto, que será lançado oficialmente na primeira quinzena de julho. A previsão é que até o fim do ano o número salte para pelo menos 200 participantes. Na fase experimental, cerca de 50 animais já foram inseminados. O material genético pertence às raças gir leiteiro, girolando e holandesa.

Para participar, os pecuaristas precisam assinar um termo de compromisso garantindo que vão cuidar dos animais que fazem parte do programa. A comercialização dos bovinos é proibida e, se isso acontecer, o produtor terá que devolver o dinheiro investido pela prefeitura.

Entre os assentados, as despesas são totalmente cobertas pelo município. Já no caso dos pequenos produtores, com propriedades de até 60 hectares, a prefeitura arca com 60% dos custos. Os outros 40%, equivalentes a R$ 40 por cabeça de gado, virão de contrapartida dos pecuaristas.