MS: laticínio ameaça dispensar um terço dos produtores
As denúncias sobre a adulteração de leite em Minas Gerais derrubaram em 80% as vendas do leite São Gabriel, no Mato Grosso do Sul. Segundo os diretores da Saga Industrial, que fabrica o leite São Gabriel, 3 mil produtores de todo o estado vendem o produto para a empresa, e caso não ocorra recuperação imediata das vendas, a empresa deverá dispensar cerca de 1 mil produtores no final deste mês.
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"Nossa empresa é a única que produz leite longa vida e uma das dez que têm selo de qualidade. Todo o leite é daqui do estado. Somos auditados semanalmente pelo Ministério da Agricultura", ressaltou o sócio-diretor Adriano Carneiro em reportagem de Vera Halfen, do Correio do Estado/MS.
Segundo a assessoria de imprensa do Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da produção, da Indústria , do Comércio e do Turismo), a Saga Agroindustrial reivindicou apoio do Estado para recuperar a retração da comercialização de seus produtos, e tentam um acordo para viabilizar junto ao Banco do Brasil a concessão de um financiamento para apoiar a estocagem do produto.
O Procon de Goiás considerou o leite integral São Gabriel com índice de gordura acima do permitido, contrapondo análise do Procon-MS. Em nota divulgada em seu portal, a empresa comunica que possui laudos oficiais comprovatórios da boa qualidade de seus produtos, e que estão à disposição dos consumidores. Em recente análise do laboratório da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), que é credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o laudo técnico traz o resultado negativo para a presença de formaldeido (formol), água oxigenada, soda cáustica, cloro e outras substâncias.
Ainda segundo a nota "a única constatação desde o início das atividades da indústria sobre sua produção ocorreu em Goiânia, em julho de 2007, quando se detectou um índice menor de extrato seco desengordurado (sólidos não gordurosos) no leite e que foi feito um Termo de Ajuste de Conduta junto ao Procon de Goiás que foi prontamente aceito pelo órgão".
De acordo com o diretor de captação e compra de leite da agroindústria, Cleuner Alves, a variação no índice de gordura do leite é normal, principalmente porque a análise em questão foi feita no período da seca. "É natural que o leite produzido na seca seja mais 'forte', até mesmo porque nessa época o gado consome pouca água", relata.
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Na oportunidade quero repudiar a falta de ações da FAEG, em não vir a público manifestar o repúdio da classe produtora, se omitindo neste momento, não criticando de forma contundente as declarações do Dr. Antonio Carlos (Procon) e Irineu (Dirigente sindical).
Atenciosamente,
Jose Enock Cstroviejo Vilela