MS: aumento da pauta fiscal prejudica produtores

O aumento de 53% na pauta fiscal do leite no Mato Grosso do Sul prejudicará especialmente os pequenos produtores rurais, que perderão competitividade, segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Ademar Silva Junior.

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O aumento de 53% na pauta fiscal do leite no Mato Grosso do Sul prejudicará especialmente os pequenos produtores rurais, que perderão competitividade, segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Ademar Silva Junior.

"Estamos num período de entressafra. É a possibilidade dos pequenos recuperarem as perdas do ano todo vendendo seu produto por um preço melhor, mas com o aumento da pauta, ele só tem a opção de comercializar com as indústrias de Mato Grosso do Sul", esclareceu.

A pauta de referência fiscal do leite in natura para operações internas passou a R$ 0,60 e para operações interestaduais está fixada em R$ 0,80. A média do preço do leite em MS pago ao produtor é de R$ 0,45 chegando o valor mais baixo a R$ 0,35.

Segundo a economista da Famasul, Adriana Mascarenhas, o aumento da pauta fiscal aumenta a oferta do produto dentro do estado e faz com que os produtores tenham que diminuir o preço do produto. "É a lei da oferta e da procura", explicou.

Para as empresas de outros estados, o leite do produtor de Mato Grosso do Sul fica caro e ele acaba buscando o produto em outro local. "Antes a indústria de fora pagava R$ 0,062, hoje ela tem que desembolsar R$ 0,096", destacou Silva.

A Famasul e Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) estudam uma forma de baixar a pauta e fazer com que ela seja condizente com a realidade do produtor sul-matogrossense.

As informações são da assessoria de imprensa da Famasul.
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Hallan Tavares dos Santos
HALLAN TAVARES DOS SANTOS

OUTRO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 16/05/2007

O MS é um estado muito difícil de se produzir leite, mesmo estando ao lado do maior mercado que é SP. Vamos aguardar o bom senso dos que podem fazer alguma coisa!
José Angelo Marchini
JOSÉ ANGELO MARCHINI

ITAPORÃ - MATO GROSSO DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 15/05/2007

Referente a essa preocupação do Famasul, não passa de mera especulação por parte da Famasul e Sindicato Rural, pois as empresas de fora gozam do crédito de ICMS integral em suas unidades fora do estado do MS.

Isso não passa de uma equiparação de equilibrio entre as Empresas de fora e as do Estado do MS quanto à arrecadação que nós estamos tendo que recolher antecipadamente.

O ICMS gerado por nossas Empresas, em hora nenhuma Sindicatos Rurais e Famasul se preocuparam com nossas dificuldades em absorver esta dificuldade de pagarmos o ICMS antes de vendermos as nossas mercadorias. Acho que esses órgãos deveriam ver também a dificuldade das Empresas do Estado que geram empregos em seus municipios sede, e não com Empresas de fora que só gerão divisas para os estados vizinhos.
Qual a sua dúvida hoje?