"A Embrapa não pode ficar sem recurso. Pesquisa e regularização fundiária, que são prioridades para o governo, precisam ter recurso. Vamos brigar até o último momento", afirmou a ministra em evento virtual promovido pelo jornal "O Estado de S. Paulo" na manhã de hoje. Tereza Cristina ressaltou que conta com a ajuda dos parlamentares para retomar parte dos recursos. O seguro rural, outra política prioritária da Pasta, também foi afetado.
Esta semana, uma portaria do Ministério da Economia cancelou R$ 140 milhões destinados à Embrapa e R$ 24,3 milhões do Incra. No dia 11, outra publicação havia oficializado o corte de R$ 23,6 milhões dos recursos para fomento agropecuário.
As publicações falam que o dinheiro será direcionado para os ministérios da Economia, da Saúde, do Turismo e da Cidadania e para honrar encargos financeiros da União e de transferências a Estados, Distrito Federal e municípios. Os cortes, que afetam toda a Esplanada, também podem servir para fomentar o Pró-Brasil, programa de obras e infraestrutura para a retomada econômica do país pós-pandemia.
A ministra Tereza Cristina confia em um acordo feito com o time de Paulo Guedes para ser contemplada com R$ 300 milhões de crédito adicional por meio de um projeto de lei que o governo deve enviar ao Congresso Nacional ainda esse ano. Com isso, os valores bloqueados poderiam ser abatidos ao longo dos próximos meses e ainda sobrariam R$ 50 milhões, que poderiam ser usados para custear a possível contratação de 140 auditores fiscais federais agropecuários em outubro.
As informações são do Valor Econômico.