Ministério promete estudar implantação do PROP

Os produtores ainda não obtiveram uma resposta positiva do governo quanto à implantação do Prêmio de Risco de Opção Privada (Prop) para o leite. O secretário Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Gabriel Alves Maciel, que representou o ministro Luís Carlos Guedes Pinto no evento promovido pela CNA, disse que o assunto ainda será estudado.

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Os produtores ainda não obtiveram uma resposta positiva do governo quanto à implantação do Prêmio de Risco de Opção Privada (Prop) para o leite. O secretário Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Gabriel Alves Maciel, que representou o ministro Luís Carlos Guedes Pinto no evento promovido pela CNA, disse que o assunto ainda será estudado.

O presidente da Comissão Nacional da Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim, disse que o setor está pedindo a liberação de recursos no valor de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões, o que daria para sustentar a venda de 500 milhões de litros de leite na safra, por meio do leilão. "Isso seria excelente para esvaziar o mercado. Esta é uma medida de socorro", diz ele.

Ao ressaltar que o valor do prêmio ainda não está definido, Alvim exemplificou que ele poderia ser pago no valor de até R$ 0,10 às empresas que garantissem a compra do litro de leite em R$ 0,52 centavos, preço acima do atual de mercado, hoje em cerca de R$ 0,50.

Para Alvim, a criação deste mecanismo seria uma alternativa para evitar que os preços do leite não caíssem tanto nesta safra, que começa em outubro e vai até fevereiro. As informações são de Viviane Monteiro para o InvestNews.
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Marcelo Prado Tassara
MARCELO PRADO TASSARA

GOIATUBA - GOIÁS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 28/09/2006

Com a entrada do PROP de leite, o mercado será mais interessante, pois os laticínios terão que se programar melhor para obter melhor preço no leilão, analisando melhor o mercado de lácteos no país, para atender a uma população em crescimento.

Para o produtor, esta medida vem como um socorro para classe. Se concretizada, viabilizará o setor, fazendo com que o produtor tenha melhores preços devido a um maior fluxo de comercialização do leite "in natura" no mercado, e assim possa investir mais em Goiás, aumentando sua produtividade. Conseqüentemente, teria uma maior remuneração pela qualidade de leite produzido, por meio de investimentos em tecnologias mais sofisticadas dentro de sua empresa rural, visando um menor custo de produção, e buscando no resultado final, o tão sonhado lucro dentro da mesma.

Como ainda não se tem o valor do Prêmio estabelecido, fica a dúvida - será que este valor será satisfatório para o setor industrial? Pois se o valor não atender às expectativas das indústrias, de nada adiantará o PROP; o setor primário da cadeia, a qual sustenta as indústrias, ficará a mercê dos preços pagos estipulados no mercado comum, e o país continuará com a crise no setor, travando seu desenvolvimento.

Marcelo Prado Tassara
Gestor em Agronegócios
Clemente da Silva
CLEMENTE DA SILVA

CAMPINAS - SÃO PAULO

EM 27/09/2006

Não seria mais inteligente e eficaz criar mecanismos de demanda, ao invés de tentar "tapar o sol com a peneira"? Digamos que seja aprovada essa medida: onde e como as empresas que garantirão o pagamento de R$ 0,52 por litro de leite, irão colocar esse produto se não criarem demanda? Iremos ter mais marcas de leite longa vida do que já temos hoje?

No meu ponto de vista, isso é mais uma falcatrua. E o produtor, no final da história, não vai se beneficiar de nada, muito pelo contrário.

Por outro lado, isso poderá ser uma maneira de tabelar por baixo e por antecipação o preço do leite para a safra que se inicia.
Qual a sua dúvida hoje?