Minas Leite incentiva secagem de soro de queijo

O programa Minas Leite está fazendo uma adequação ambiental da atividade com relação à geração do soro de leite. A Secretaria de Agricultura, em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), Embrapa e Sindicato das Indústrias de Laticínios de Minas Gerais (Silemg), fez um mapeamento das áreas de maior concentração de indústrias fabricantes de queijo. A partir daí foi feito um contato com empresários interessados em instalar indústrias de secagem do soro para a comercialização do produto.

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O programa Minas Leite está fazendo uma adequação ambiental da atividade com relação à geração do soro de leite. A Secretaria de Agricultura, em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), Embrapa e Sindicato das Indústrias de Laticínios de Minas Gerais (Silemg), fez um mapeamento das áreas de maior concentração de indústrias fabricantes de queijo. A partir daí foi feito um contato com empresários interessados em instalar indústrias de secagem do soro para a comercialização do produto.

Já há previsão de instalação de seis unidades de processamento do soro no estado: uma no leste de Minas, duas no sul, duas no Alto Paranaíba e uma na Zona da Mata.

Minas produz cerca de 3,7 bilhões de litros de soro por ano. Se não houver um tratamento adequado, o soro do leite pode se tornar um grande agente poluidor dos mananciais. Por outro lado, ele é um resíduo de alto teor protéico, com grande valor no mercado, inclusive internacional. O soro é utilizado na fabricação de produtos lácteos e também pelo setor de panificação e farmacêutico.

Gerenciamento para produtores

Através do programa, os produtores de leite do interior de Minas Gerais recebem orientações sobre como melhorar o gerenciamento das propriedades e aprimorar as técnicas de produção. Neste mês o programa começou uma nova fase, que vai priorizar a região de Curvelo, no norte de Minas.

Foram selecionadas 260 propriedades divididas em 26 municípios. Técnicos da Emater vão acompanhar o trabalho dos produtores para identificar os pontos que precisam ser aperfeiçoados. "Ao melhorar a atividade na fazenda, cada produtor será um exemplo para seu vizinho", afirmou o coordenador do Minas Leite, Luiz Afonso Vaz de Oliveira, dizendo que a maior falha verificada é a falta de anotações e planejamento. "Não existe o hábito de montar uma planilha para controlar os índices zootécnicos. Muitos pecuaristas não sabem, por exemplo, quando a vaca pariu, qual o início do período de cio, qual a produção de leite do animal, quando ele encerrou o período de lactação", contou.

No ano passado, foram montadas 12 unidades demonstrativas, em diversas regiões de Minas, que serviram de modelo para capacitação dos pecuaristas. Depois surgiram mais 60 propriedades que foram utilizadas como multiplicadoras das ações de gerenciamento e aprimoramento técnico.

As informações são da assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais.
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Fernandi Ayres Correia
FERNANDI AYRES CORREIA

VITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA

EM 30/04/2011

Olá pessoal , gostaria de saber quem fornece esta usina de processamento de secagem do soro de leite. Qual seria o investimento para uma produção diária de 80.000 Lts .

Fico no aguardo.



Cordialmente



fernandi

Eng. Mecânico

Eng. de Aplicação Industrial
denys campos
DENYS CAMPOS

CORONEL FABRICIANO - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 27/07/2007

Muito boa essa idéia, pois o soro de leite virou ouro hoje na indústria láctea em redução de custos de vários produtos alimentícios e lácteos.

Denys Campos
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