Milho cai em Chicago nesta segunda-feira em meio a temores sobre o coronavírus

A segunda-feira (27) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro desvalorizados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram perdas entre 4,00 e 6,75 pontos ao longo do dia.

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A segunda-feira (27) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro desvalorizados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram perdas entre 4,00 e 6,75 pontos ao longo do dia.

O vencimento março/20 foi cotado à US$ 3,80 com desvalorização de 6,75 pontos, maio/20 valeu US$ 3,86 com queda de 6,00 pontos, o julho/20 foi negociado por US$ 3,92 com baixa de 5,50 pontos e o setembro/20 teve valor de US$ 3,91 com perda de 4,00 pontos.

Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última sexta-feira, de 1,81% para o março/20, de 1,53% para o maio/20, de 1,26% para o julho/20 e de 1,01% para o setembro/20.

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Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros do milho atingiram seu nível mais baixo desde 17 de janeiro com investidores eliminando ativos de risco em meio a temores de que o surto de coronavírus na China possa prejudicar a economia global.

“As altas dos grãos que continuam buscando um impulso pós-acordo comercial com a demanda chinesa sofreram mais alguns golpes no fim de semana. A expansão do coronavírus está pesando sobre as commodities e os mercados em geral”, disse Matt Zeller, diretor de informações de mercado do INTL FCStone em nota aos clientes.

Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou que a exportação de milho aumentou de 396.613 para 668.559 toneladas, correspondendo com uma série de previsões de mercado.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a segunda-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas desvalorizações.

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Já as valorizações foram percebidas nas praças de Campinas/SP (0,92% e preço de R$ 53,68), Assis/SP (1,10% e preço de R$ 46,00), Dourados/MS (1,12% e preço de R$ 45,00), Não-Me-Toque/RS (1,20% e preço de R$ 42,00), Ponta Grossa/PR (2,17% e preço de R$ 47,00), Palma Sola/SC (2,38% e preço de R$ 43,00) e Campo Novo do Parecis/MT (2,70% e preço de R$ 38,00).

Em seu reporte diário, a Radar Investimentos apontou que, o plantio do milho no Mato Grosso avançou 7,92% nesta última semana. Assim, os trabalhos alcançaram 9,8% do total estimado para esta safra. O plantio está ligeiramente adianta frente a média dos últimos 5 anos, de 9,28%.

Já a Agrifatto Consultoria apontou que, a comercialização do cereal no mercado físico segue em passos lentos, já que os agricultores se voltam cada vez mais para a colheita e comercialização da soja.

“Além disso, produtores podem aguardar uma melhor definição da safrinha para a realização de novas vendas futuras. Enquanto isso, as indicações para exportação começam a aparecer, colocando no radar a possibilidade de reaquecimento no mercado internacional”, diz a nota.

As informações são do Notícias Agrícolas.

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