MG: queda nos preços do leite reduz captação
A crise que assola a produção leiteira no país - provocada pela combinação entre a queda nos preços pagos ao produtor e alta nos custos dos insumos - já mostra seus efeitos nos volumes captados em Minas, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e Bahia. Para o presidente da Comissão de Leite da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Eduardo Dessimoni, a redução do ritmo de oferta em setembro, no comparativo com outros anos, revela uma reação do produtor aos baixos preços.
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Mas a partir de janeiro, a situação deve se regularizar. "Acreditamos em um novo reequilíbrio de preços, a partir de fevereiro do ano que vem. A estabilidade deve ocorrer em patamares mais altos do que hoje, mas não tão altos como os que tivemos no ano passado", opina o presidente da Comissão de Leite da Faemg, que defende a adoção de uma política nacional de regulação de preços. "Precisamos de uma política para os períodos de super oferta", enfatiza Dessimoni.
O consultor do programa Educampo, do Sebrae, em Viçosa, Christiano Nascif, pondera, no entanto, que o produtor pode acabar prejudicado com a estratégia de redução do concentrado oferecido aos animais. Como o fluxo de caixa não fecha no final do mês, o produtor corta o concentrado como forma de economizar e as vacas produzem menos leite. O problema é que há o risco de se criar um problema reprodutivo e, quando o preço voltar a subir, o pecuarista pode não ter animais para produzir leite. É um ciclo que pode levar o produtor à descapitalização", alerta Nascif.
O coordenador do Programa Minas Leite, da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa-MG), Rodrigo Venturim, também vê com preocupação a capacidade de investimento do pecuarista para garantir a produção em 2009. "Com o preço do litro em queda, o produtor fica descapitalizado para fazer o plantio das lavouras de milho, sorgo e cana, que servirão de alimento para os animais na próxima seca", pondera.
A matéria é de Cássia Eponine e Margarida Hallacoc, do Jornal Hoje em Dia/MG, adaptada e resumida pela Equipe MilkPoint.
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UNAÍ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 12/11/2008

LAVRAS - MINAS GERAIS - TRADER
EM 12/11/2008
Os caminhos são alguns dos traçados pelos comentaristas e quem conseguir produzir, não importa se muito ou pouco, o que importa será a custo mais baixo e, havedno o equilíbrio entre a oferta e a demanda, tudo chegará em seu devido lugar. Quem estiver produzindo leite e, muito acima do preço de venda, não vai ficar no mercado, porque este mercado quem fala a verdade. O mundo do produtor já era e é o real, quem vai pagar o pato é a turma que não estava e/ou não quer ficar dentro do mundo real.
LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 09/11/2008
Queremos sim atitudes por parte de nossas lideranças como fizeram as montadoras e os banqueiros, se isso não ocorrer, por que estão em seus cargos nos representando? Só para mamar os seus salários, dizer que é problema de mercado? Que os prêços abaixaram já sabemos, mas esse buraco abissal entre o prêço pago ao produtor rural de leite e o consumidor é deixar de enxergar o óbvio; alguém está sendo explorado dentro do segmento e esse alguém como sempre é o elo mais fraco da cadeia, nós produtores rurais de leite, que estamos bancando os programas sociais do governo federal, estadual e municipal. Dessa forma só tem um jeito, fazer o que todos vem fazendo, reduzindo a dieta das vacas, diminuindo a produção, vendendo matrizes para o abate, demitindo funcionários, etc ,
Cada um está fazendo como pode e com isso a crise vai aumentando e como consequência também os problemas sociais. A palavra que espelha esse quadro é uma só, atitude, e o que está faltando para o nosso segmento, principalmente pelos sindicatos rurais e cooperativas. O primeiro nos representa e o segundo por ser uma atividade coletiva também ja deveriam estar fazendo esse movimento e mostrando ao governo, políticos e demais setores que regulamentam o mercado que do jeito que está nâo dá, é preferível rever essa situação do que ficar empurrando com a barriga, o produtro rural de leite está sendo literalmente explorado.

MOCOCA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 04/11/2008

MONTES CLAROS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO
EM 04/11/2008
Essa é a hora do produtor procurar técnicos capacitados e empresas sérias para fornecimento de insumos, pois nas crises os milagres oferecidos pelos picaretas ficam muito mais atrativos e os prejuísos podem ser enormes.

NOVA FRIBURGO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 04/11/2008

COLORADO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 04/11/2008

TEÓFILO OTONI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 04/11/2008
Analisar a realidade não interessa. Ela está batendo a porteira dos nossos currais, dando insônia aos guerreiros produtores de leite.
Sugestões:
Negociar com a cooperativa ou laticinios o preço do leite em 12 meses, ou no mínimo 06 meses antes.
Campanha patrocinada pelos gv. fed., est, e municipal, envolvendo os produtores, coop. ,lat., super merc. etc. BEBA MAIS LEITE em todo BRASIL.
Os governos receberão mais impostos. Povo mais saudavel. Menos filas no SUS. Produtores não venderão matrizes leiteras. Valor do leite agregado a QUALIDADE e não a quantidade. Preço justo.
Osmar Urbano de Carvalho