MG: produtores formam associações virtuais

Boa noite. Estou pondo a venda uma maravilhosa Fazenda no Vale do Jequitinhonha, MG. Com 2.400 Hectares.
Área de pastos 50 hectares
Represas e reservatórios 15 hectares
Área para desmatar 816,49 hectares
Área de Preservação Permanente 145,45 hectares
Área de reserva florestal 469,40 hectares

Área edificada
1 - 5 casas de colono
2 - 1 casa sede com 400m de construção, área de lazer, piscina, sauna etc.
3 - 1 alojamento para funcionários e refeitório
4- 1 Galpão com oficina mecânica e deposito de adubo
5 - 1 Garagem para tratores
6 - 1 Garagem para maquinas
7 -1 Garagem para veículos
8 ? Apriscos para Carneiros
9- Carvoarias com 22 fornos

Francisco Viana 19-9-8805-4105 Whatsapp

Parabens!

Como podemos nos associar a esta "cooperativa virtual"?

Salve. salve.
Felicitamos a iniciativa. É assim que se busca resolver o problema, com iniciativas, não basta falar que vamos tirar leite. Necessário é "piar" a vaca, pegar na "teta" e tirar o leite.

Congratulo, com o pessoal de Barbacena, cidade das minhas serenatas, quando morava em Juiz de Fora, onde sinto orgulho de ter nascido, região onde nasceram e viveram meus antepassados, deixando aí sua história de saga e luta. Está região sempre, tem dando exemplo ao Brasil e ao mundo. Entretanto sugiro, que o problema deve ser atacado por todos os "flancos", ou seja, uma equipe multidisciplinar de profissionais, das mais diversas áreas, visando sobretudo, inexoravelmente, que o leite continue na mesa do brasileiro, em quantidade, com qualidade e preço justo, para quem trabalha dia e noite, de janeiro a janeiro, anos a fio, no árduo calor, no frio do inverno, gerações e gerações.

nossa home page www.oliveiraemoura.adv.br
nossa comunidade ABRACEVIDA - Associação Brasileira de Representação e Assistência ao Cidadão contra a violência, ilegalidade, danos e abusos.

Trabalho como corretor na venda de imóveis rurais e conheço todas as dificuldades que os produtores sofrem, como o baixo valor de seus produtos na hora da venda. A associação virtual é um grande passo para harmonizar o setor e buscar novos horizontes para minimizar a crise.

Parabens produtores de leite de Barbacena, pela iniciativa, a união faz a força. Um grande abraço a todos, bons negócios para todos nós.
CLENIO DA ROSA - Cachoeira do Sul - RS (corretor de imóveis rurais)

Amigo sofredor da pecuária de leite, não adianta reclamar do governo, pouco se fará, nem da famosa "Lei da oferta e da procura", pois é remar contra a correnteza.

Os produtores de Barbacena estão de parabéns, descobriram um caminho novo, que sem duvida, conseguem abaixar o custo de produção.

Neste município de Olaria (MG), o técnico da EMATER-MG, também esta fazendo tal campanha a nível de município, faz-se a cotação e compra do distribuidor que apresentar a melhor proposta. Durante o mês de agosto conseguiu comprar por este sistema, 120 t. de insumos (rações, sal mineral, etc.) e aconteceu um diferencial médio de cinco reais a menos no preço de cada saco adquirido, quando comparado com o preço local. Tudo isto com prazo para pagamento de sessenta dias, nota fiscal em nome do produtor e entrega da mercadoria na fazenda ou local de melhor acesso ao grupo de produtores.

Precisamos é aprender a negociar o leite com os laticinios, por que entregar o leite sem saber a que preço e após 50 dias receber um envelope supresa com um preço inesperado, é lamentavel.

Trabalho como coordenador em projeto de extensão rural no Estado de São Paulo, apoiando os pequenos produtores de leite, e tambem como pequeno produtor de leite, no momento a maior dificuldade seria como viabilizar a compra de insumos com esse valor excessivo de preços, e o produto leite em baixa, achei esta ideia de associação virtual excelente, podemos organizar o setor produtivo de melhor maneira, sendo assim baixar o custo em nossas propriedades, parabens ao produtores da região de Barbacena, pela brilhante medidas tomadas neste momento de crise.

Parabens a todos os produtores de leite que tiveram esta iniciativa. Não sou produtor, sou tecnico em ordenha e resfriador de leite. Estou diretamente ligado e sinto da mesma forma as concequencias. É uma vergonha nos pargarmos R$ 1,00 por um copo de 500 ml de agua, enquanto um litro de leite é vendido pelo produtor por menos de R$ 0,60. Sera que o custo de produção de um copo de agua é maior que o custo de produçao do leite? Sera que a agua que vem da natureza tem mais nutrientes que o leite? Sera que nossos governantes ja estiveram em uma fazenda ou ja ouviram falar sobre o assunto?

Sera que eles sabem que hoje as vacas tem que comer raçao, silagem, sal mineral, que os produtores de leite tem que comprar resfriadores e ordenha, trocar teteiras e ainda sobreviver desta vergonha de que chamam de pagamento do leite. Os laticineos deveriam unir-se nao para acabar com os produtores e sim para ajuda-los a se fortalecer.

Por fim, novembro esta ai e vem outra safra de prefeitos e vereadores, vamos começar por nossa cidade, votem em pessoas que tem origem no campo, talvez essas peçoas sejam solidarias com esta que é uma classe muito sofrida.

Abraço a todos os produtores de leite.

Simei Menegassi - Maringá - PR

Nós em Goianésia, GO, temos uma associação com 30 produtores cuja existência remota a 2002. Hoje, já amadurecidos, sabemos a força que possui uma associação. Conseguimos, através de compras em conjunto, diminuir significativamente nossos custos. Os grandes laticinios não param para ouvir um produtor, mas quando é a associação que fala é diferente. Aí sim, somos respeitados.

Se conseguíssemos, utopia, uma maneira de congregar as associações no país em torno de temas comuns, seríamos imbatíveis. Num mundo interdependente em que vivemos não podemos mais nos dar ao luxo de lutarmos com Don Quixote. Temos que montar falanges de produtores para que possamos conquistar nossos objetivos.

Em Goiás é costumes dizermos: - Quixada fora do bando vira comida de onda. Parabéns amigos de Barbacena, pela iniciativa.

Nós produtores do Brasil somos os donos da vaca. E nessa cadeia produtiva somos os menos remunerados, portanto devemos nos organizar e ganhar bem em nosso negocio, e nao so sobreviver. Toda empresa que entra na prestaçao de serviço garente seus lucros, qualquer insumo tem aumento e é repassado para nos, e nao repassamos esses aumentos, ficamos com prejuizo. Obrigado.

De: Tuca. Coopaleite Juatuba Mg
Para:Renato Laguardia


Renato, a ideia é boa, não vejo outra solução, sonho com todos os produtores associados, não sendo seqüestrado pelo mercado em nossas próprias fazendas.
A nossa Coopaleite é um exemplo de associação virtual desde 1996, o objetivo da sua associação de baixar custo, com compras em conjunto, é muito louvável, e pela nossa experiência temos mais dois fatores para aumentar o preço do leite, logística entre pontos de coleta de leite, e produtores associados participantes. Boa sorte para nova associação e
bem-vindo ao mundo virtual.

Senhores, o produtor de leite poderia ser o elo mais forte dessa corrente por ser em maior número, mas infelizmente estamos dispersos, como que se fosse cada um pra si e essa realidade tem que mudar, o que manda no Brasil é o poder econômico, e isso a Indústria e os Supermercados têm, pos isso somos esmagados dessa forma, falta coesão em torno de um objetivo.

Temos que ter representantes que sejam realmente comprometidos com a classe, o dia que isso acontecer, seremos vistos por aqueles que dependem de nós para sobreviverem, o produtor de leite não sabe o poder que tem nas mãos, basta haver união e diálogo em torno de um objetivo que é o fortalecimento da classe. Insisto em dizer, temos que nos unir.

Parabens aos colegas da região de Barbacena. Se a associação virtual não é a solução total, poderá ser no futuro.

Abraços,
Marcos

Temos que incentivar e vibrar com este tipo de iniciativa. Enquanto os produtores resumirem a situação do setor com "leite está dando prejuízo" sem que isto aconteça no restante da cadeia, perdurará na situação em que se encontram, que vem desde os primórdios, ou seja: o laticínio e os comerciantes ganham o que querem e o produtor permanece recebendo aquilo que eles decidem que vão pagar.

Isso, para mim, é quase caridade. Esta situação está tão arraigada que, atualmente, cria-se cooperativas e estas assumem a mesma posição de laticínios e supermercados, abandonando o produtor no que se concerne à remuneração pela sua produção. O produtor não representa qualquer risco para eles; ele fornece o leite sem saber quanto receberá por litro; após quarenta e cinco dias recebe em uma conta bancária determinado valor, com os vários descontos decorrentes de análises feitas em laboratórios escolhidos unilateralmente.

Nestas circunstâncias, quais são as chances de se ter algum lucro ou de se prevenir contra prejuízos? Acho esta uma situação absurda. Vender sem saber por qual valor. Para se alcançar direitos para o produtor será necessário encarar a grande briga como a do filho que não aceita mais a tutela. O sucesso só será possível por meio da união, a quase unanimidade.

José Pereira Neto

Otima iniciativa, creio que todos os Sindicatos rurais deveriam implantar esse tipo de procedimento e usar este instrumento fantástico que é a internet e implantarem em cada sede uma central de compras para os seus associados. Já é um bom começo, pois se dependermos das cooperativas - que já deveriam terem implantado esse tipo de instrumento - estaremos fadados ao fracasso, uma vez que elas não inovaram em nada suas administrações no decorrer dos anos e, muito pelo contrário, se mantiveram estagnadas em termos de criatividade e muitas estão fechando as suas atividades por não suportarem a concorrência.

Temos que nos segurar através dos Sindicatos Rurais que até que enfim tomaram essa iniciativa. Estão de parabens os colegas produtores ruais, precisamos agora extender para a criação do indexador para atualizar o nosso preço do leite lastreado na média dos produtos derivados vendidos no atacado; chega de bancar as industrias e cooperativas de leite que nos pagam somente levando-se em conta o preço do leite longa vida vendido no atacado, enquanto os produtoa derivados do leite estão com seus preços elevados e dando lucros exorbitantes para as industrias e laticínios.

Temos que seguir o exemplo dos Sindicatos da construção civil que tem os seus indices atualizados do metro quadrado levando-se em conta os derivados da construção e suas variações do preço de vários produtos e mão de obra, e não só de um produto como no nosso caso. Os preços que recebemos pelo litro de leite que fornecemos não corresponde a realidade; é só observarem quanto está custando a manteiga, queijos diversos, requeijão, iogurte, creme de leite, leite condensado, etc. Sou favorável a se fazer uma campnha pela criação de um indexador para atualizar o preço do litro de leite que nos pagam as cooperativas de leite e industrias

A situação do produtor hoje, devido a baixa do leite, não é agradavel, mas para enfrentar esta crise que vivemos hoje é preciso que ele baixe o custo de produção. Com isto, os laticinios tambem ficam mais tranquilizados, pois a situação de mercado não esta nada facil, devido a alta da inflação dos alimentos na cesta basica, principalmente do arroz e feijão.

Parabéns pela iniciativa destes produtores, já é sinal que acreditamos em nós. Com certeza dará certo e servirá de modelo para outros produtores.

Parabéns ao pessoal de Barbacena. No Paraná, em Castro, já tem associação que já negociam a venda de leite, mas acredito que a compra de insumos, ração e produtos veterinários e assistencia técnica poderiam reduzir os custos e melhorar o preço final para produtores com produção abaixo de 300l/dia, possibilitando melhor remuneração e rentabilidade da operação.

Coragem no ínicio e sigam em frente com este tipo de iniciativa. Senão, o produtor responderá por todas as quedas e oscilações no mercado. É preciso repartir o risco da operação, ou até melhor, quem pode mais, paga a maior parte. Não o mais fraco na cadeia de produção de leite, deverá arcar com todos os riscos conforme tem funcionado no nosso Brasil, cartelizado na compra de leite.

Acredito que o preço do leite é ditado pela oferta e procura, mas uma associacao para brigar com os laticinios poderia muito bem, sem afetar as relaçoes de mercado, obter de R$ 0,01 a R$ 0,05, diminuindo as margens dos laticinios e aumentando a dos produtores de leite. Tenho fazendas em Ressaquinha, Carandai, e Barbacena e acho que poderiamos fazer algo nesse sentido, pois os laticinios, organizados, garantem suas margens estipulando o preço que pagam.

Ja nao é hora de tambem nos organizarmos e conseguirmos algum ganho sem alterar as leis de mercado, mas mudando as altas margens de lucro dos laticinios? Certos de sua atençao desde ja agradeço.

Vamos negociar a entrega do leite na regiao com os laticinios ou continuar achando que está tudo certo? Eles com certeza estão satisfeitos. Nós, não!

Sem duvida que esse é o melhor processo para vencermos as dificuldades do nosso setor,irei discutir por aqui na nossa região.

A Família Amaral em Major Izidoro - Alagoas, já pratica esse método de associativismo. É a maneira mais lógica de diminuir custo, obtem-se mais lucro na atividade. Quando sabe-se que o produtor de leite é o elo mais fragil da corrente.