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MG: produtores de leite abandonam a atividade devido aos altos custos de produção e baixos preços do leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/02/2016

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O responsável pelo setor de coleta de leite da Cooperativa Regional de Produtores de Leite de Serrania Ltda (Corples), com sede em Serrania, no Sul de Minas, Manir José Gonçalves Marilia, disse que vários produtores na região estão abandonando a atividade devido aos preços baixos praticados na negociação do leite.

Os custos de produção estão bem mais altos e os preços pagos pelo leite não acompanharam. Para se ter ideia, o saco de ração que era adquirido em média a R$ 26, hoje está custando no mínimo R$ 45, aumento de 73%. Enquanto isso, os preços pagos pelo leite estão caindo. A situação do produtor é complicada e muitos estão saindo da atividade”, explica.

Ainda segundo Gonçalves, outros insumos fundamentais para atividade também tiveram os custos alavancados como os combustíveis e a energia elétrica, nesta última, a elevação ficou próxima a 100%. A desvalorização do real frente ao dólar também impactou de forma negativa na atividade, já que diversos medicamentos são importados, assim como produtos utilizados no manejo dos pastos.

“Com os custos em alta e os preços abaixo do necessário, a tendência é que ocorra queda na captação de leite. O produtor está com a capacidade de investimento no rebanho comprometida e, isso, prejudica toda a atividade”, avalia Gonçalves.

Outro fator que impactou foram as chuvas, que apesar de terem contribuído para a melhor recuperação das pastagens, fizeram com que a qualidade do leite caísse, afetando diretamente os preços. “No período chuvoso, o manejo do rebanho é mais complicado e pode afetar a contagem bacteriana. Com a perda da qualidade final do produto, o pecuarista recebe menos”, explica.

Leia mais sobre esse assunto:

Pesquisa desafios 2016: custo de produção é o maior desafio da atividade neste ano

As informações são do Diário do Comércio.


 

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JORGE LUIZ PEREIRA DE OLIVEIRA

ALTÔNIA - PARANÁ - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 11/02/2016

Sobre a organização dos produtores no Brasil, concordo com o Cincinato Mendes e o Paulo Franco, que vieram reforçar meu parecer anterior em que o produtor é a chave dos problemas em especial dos lucros, na maioria dos países desenvolvidos o que garante a permanência do produtor na atividade é a organização. Através da organização dos produtores é  que serão fortalecidos realmente, terem verdadeiramente representatividade no congresso nacional, participarem ativamente de sua organização, sentirem-se donos dela, não deixarem por conta só da diretoria. Também estou de acordo com o Paulo Cesar Centenaro, vamos fazer o dever de casa, cobrar dos órgãos competentes de todas as instâncias governamentais para realmente ajudar os produtores de 70% dos alimentos da mesa dos brasileiros, incentivando os jovens principalmente a serem sucessores das propriedades, diminuindo as taxas dos serviços públicos aos produtores, mas se forem sem representatividade, a varinha quebra, por isso tem que ser de feixe, com positivismo, muita vontade e alegria partir para luta.
PAULO CESAR CENTENARO

IJUÍ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/02/2016

Afirmar que tudo esta ruim, até pode ser uma verdade. Mas se todos os setores que estão em crise começarem a fechar as portas, o que fazer com tantos trabalhadores? Afirmar que pode-se diminuir custos de produção enxugando planteis, produzindo leite a pasto,

ou tantas outras soluções, também pode ser feito. Vejo como principal problema o envelhecimento dos produtores. Passar anos e anos produzindo leite, ter que se adaptar as mudanças exigidas pela lei e não ver um retorno financeiro adequado, muito menos um horizonte melhor a curto ou médio prazo. Infelizmente a diminuição do numero de produtores é uma certeza cada vez maior.
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/02/2016

Sindicatos, Faemg , e outros, são orgãos que o produtor paga mensalmente ou anualmente, para se sentir mais seguro em sua atividade, mas infelizmente , só levamos tapa na cara, está havendo aumentos de custos em geral, e o nosso leite, só o produtor, quem está levando a pior, a nossa ministra só pensa em carne, é importante, mas o leite esqueceram.
SERGIO MARCOS DABROWSKI

ITABERÁ - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/02/2016

Com impostos tão altos no nosso país(40 % em media) fica muito difícil de se trabalhar, pois carregar um sócio(o governo) nas costas, com muito pouco retorno para não dizer 0 de contrapartida é muito complicado. Ter um socio assim ninguém merece só parando de produzir.
PAULO ROBERTO VIANA FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/02/2016

O preço é uma negociação de fora da porteira e deve haver equilíbrio entre as partes (produtor x industria).

Fora da porteira só produtor organizado e deve haver escala de produção na negociação.

Dentro da porteira o produtor pode fazer a vaca produzir  mais e com custo menor fornecendo volumoso de qualidade via pasto.

Deve procurar um técnico experiente.
JORGE LUIZ PEREIRA DE OLIVEIRA

ALTÔNIA - PARANÁ - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 05/02/2016

Penso que a questão do leite é antiga e já foi pior, na minha região a Noroeste do PR, o leite de dez anos para cá tem alavancado a vida da família de muitos pequenos produtores

pois é uma atividade em que se pode iniciar ou melhorar aos poucos e com uma certa qualidade do produto. O crédito rural na última década tem sido a grande alavanca para os produtores. Ao meu ver, a solução para os entraves da cadeia do leite e de outras atividades da agricultura familiar, é uma, e bem difícil de resolver em nosso país, dificuldade essa amparada por  um grande esteio o  individualismo, a única e grande solução é nada menos que a ORGANIZAÇÃO dos produtores.
CINCINATO MENDES FERREIRA FILHO

MONTANHA - ESPÍRITO SANTO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 05/02/2016

Respeito a posição dos senhores Luis Henrique e Geraldo Dias, mas acho que a indústria e o produtor estão do mesmo lado, também estamos enfrentando a mesma dificuldade com insumos, energia e combustíveis. Quanto ao prazo de 45 dias acho que você errou na conta vamos lá 1 a 30 o meio e 15 para 15 do outro mês são 30 e não 45 como o sr Luiz mencionou.

Os produtores já fundaram varias cooperativas e muitas delas o foram vendidas ou faliram, se o negocio fosse tão bom assim estariam ai, visto que o produtor é o dono.

Vejo em outros ramos como na fruticultura do mamão onde o produtor é livre para vender para quem quiser e as vezes não encontra nem quem compre a sua produção.

Acho que o produtor deveria parar de colocar a culpa nos outros e olhar melhor o seu negocio, coisa que muitos não o fazem.

Cincinato Mendes
GERALDO DIAS

SANTO ANTÔNIO DO MONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/02/2016

É ISSO QUE VAI ACONTECER,É UMA VERGONHA O PREÇO PAGO AO PRODUTOR ,O GRANDE E O PEQUENO NÃO VAI CONSEGUIR SOBREVIVER O GOVERNO NÃO FAZ NADA PARA BENEFICIAR O PRODUTOR, AS CIAS LATICÍNIOS ESTÃO A VONTADE FAZEM O QUE QUEREM.

ACORDA PRODUTORES

ANTES A VACA IA PRO BREJO

HOJE O PRODUTOR ESTA INDO PRO ATOLEIRO.

ANTES O PRODUTOR DEITAVA E SONHAVA, HOJE DEITA E NÃO DORME.
LUIZ HENRIQUE RESENDE AZEVEDO

CARMO DO PARANAÍBA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/02/2016

Hoje, infelizmente, a tendência é essa. Aqui na minha região vários produtores liquidaram o rebanho direto para o frigorífico. Hoje o quilo de ração está mais caro que o litro de leite. Enquanto nós produtores não nos unirmos para lutar contra essa exploração dos Laticínios, que pagam pelo nosso produto  45 dias depois da entrega, sem ao menos informar o preço que iremos receber (o que contrária lei federal inclusive e afeta todo um planejamento) seremos eternamente reféns, quando, na verdade, deveria ser o contrário.



Hoje se o produtor de leite for enxergar o seu negócio de forma racional, o correto seria abandoná-lo e partir para o gado de corte, arrendar sua terra, etc..



Para piorar ainda mais a situação, também não possuímos nenhum tipo de política de comercialização do nosso governo voltada a beneficiar o produtor de leite. Estamos jogados as mazelas, salve-se quem puder!   

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