MG: preço do longa vida pode reagir no varejo
Apesar do movimento de baixa, com o longa vida custando até R$ 1,30 no varejo, a expectativa em Minas Gerais é que ainda nesta entressafra o preço reaja. Segundo o presidente da Comissão de Leite da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e da Cooperativa Agropecuária Ltda. de Uberlândia (Calu), Eduardo Dessimoni, a elevação dos preços do longa vida acontecerá em consonância com a situação positiva gerada pelo mercado externo, que tem ajudado a escoar parte da produção, além do longo período de estiagem. "O preço compatível do longa vida para o consumidor é entre R$ 1,70 e R$ 1,80", afirmou.
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Para Dessimoni, a queda dos preços para o produtor rural acontecerá em patamares menores, saindo de R$ 0,80 e chegando a R$ 0,75 o litro. "Não há motivos para reduções acentuadas ao pecuarista", frisou Dessimoni, acrescentando que a Calu não reduziu os preços pagos ao produtor.
Segundo reportagem de Maíra Vasconcelos, do Diário do Comércio, o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg), Celso Costa Moreira, concorda com a previsão. Para ele, o valor pago ao pecuarista (hoje em torno de R$ 0,80/l) deve sofrer ligeira queda neste mês e em novembro.
De acordo com Moreira, a seca prolongada e o crescimento da demanda e preços internacionais justificam a tendência de recuperação dos preços do longa vida, que podem ficar em torno de R$ 1,40 o litro para o atacado.
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LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 21/10/2007
A estiagem se prolongou e muitos produtores como eu mesmo se viram obrigados a recorrer a outras regiões em busca de cana para alimentação do rebanho.
Espero que o governo Federal não estimule a importação de produtos lácteos, pois essa também a meu ver é a pior medida para o nosso setor, onde efrentamos a concorrência desleal dos incentivos fiscais dados aos produtores de leite dos seus países de origem.
Precisamos e queremos sim que o Governo federal, estadual e municipal, intensifiquem as suas fiscalizações em cima das indústrias que adulteram e adicionam produtos como soro além do percentual permitido por lei. Esse sim também faz parte do rol de elementos que proporcionam uma concorrência desleal, lesiva e atinge a saúde do cidadão, que muitas das vezes compram esses produtos oferecidos por ofertas mirabolantes do comercio de alimentos.
O produtor de leite precisa se organizar melhor e exigir mudanças nas leis do cooperativismo no Brasil, visando impedir a perpetuaçào nas suas direções e conselhos de grupos que lá estão encastelados como se fossem donos, o nosso setor precisa de se oxigenar. É lógico que não podemos generalizar, mas a maioria das cooperativas de leite no Brasil, se fizermos um levantamento estatítico estão falidas e/ou em situação difícil porque não permitiram a oxigenação do setor com o surgimento de novas lideranças e modernizaçào em suas gestão.
O nosso setor cooperativista através das cooperativas de leite tem influência direta também nos preços do litro de leite pagos para nós produtores, juntamente com a lei da oferta e do consumo. Porém, o que era para estar crescendo no nosso setor como as cooperativas de leite, como mencionei salvo as excessões, a sua grande maioria, e precisa sofrer um choque de gestão e para isso, deverão as lideranças do nosso setor propôr mudanças na legislação vigente no setor cooperativista, impedindo reelições, clientelismo, nepotismo e outras masela que estão sendo saneadas na área pública. Afinal estamos também lidando com um bem coletivo.

AQUIDABÃ - SERGIPE - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 18/10/2007