MG: preço do longa vida cai e pode se manter estável
As indústrias de laticínios de Minas Gerais reduziram o valor do leite longa vida em cerca de 25% e a expectativa é que os preços sejam mantidos na faixa de R$ 1,40 a R$ 1,50 até o final do ano, segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg), Celso Costa Moreira. No campo, os valores continuam em alta - o preço médio pago ao produtor no estado gira em torno de R$ 0,80 o litro.
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Segundo Moreira, de um modo geral, quedas mais significativas no varejo não devem acontecer. "A tendência é parar por aí. A baixa já está efetivada", afirmou. Caso exista, seriam ações individualizadas de algumas indústrias, devido ao excesso de estoque provocado pelo período de altas excessivas no mercado, que gerou retração do consumo.
Ele acredita em redução dos valores pagos aos produtores no próximo mês. O motivo do movimento é que a produção leiteira apresentou elevação de 15%, entre julho e agosto, alavancada pelo aumento dos preços.
Já o presidente da Comissão de Leite da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Eduardo Dessimoni, não acredita em queda de preços ao produtor até outubro, e, quando ocorrer, será pouco representativa. Ele diz que a expectativa é de que o leite longa vida permaneça entre R$ 1,60 e R$ 1,70 no varejo.
A Cooperativa Central Mineira de Laticínios (Cemil) trabalha hoje com preços do longa vida que variam entre R$ 1,35 e R$ 1,40, sendo que em julho e agosto os valores chegaram a R$ 1,90 e R$ 2 - a queda foi da ordem de 30%. Com o aumento dos estoques de leite, o consumidor diminuiu o consumo e o laticínio foi obrigado a baixar os preços, segundo o vice-presidente da Cemil, Cilas Pacheco.
De acordo com o diretor-presidente do Laticínios Porto Alegre Indústria e Comércio Ltda, João Lúcio Barreto Carneiro, os queijos apresentaram alta menor que o longa vida. No entanto, o movimento de declínio dos valores já está em andamento. "O quilo do queijo chegou a R$ 11 e hoje está em R$ 9, mas ainda podem ocorrer novas baixas", afirmou em reportagem de Maíra Vasconcelos, do Diário do Comércio/MG.
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PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 18/09/2007

ITUMBIARA - GOIÁS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 16/09/2007
Não pode écair demais o preço, senao e a indústria que não consegue trabalhar, pois além dos precos baixos tem os contratos com as grandes redes, o custo da embalagem que é alto e, ainda,o monopólio do fabricante da embalagem. Se o preço, cair não tem como não mexer no bolso do produtor.
SÃO MARTINHO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 14/09/2007
O longa vida já chegou na faixa de R$ 2,00 e o valor do leite no campo era de R$ 0,78. Como o preço no campo vai se manter se no longa vida a redução chegou a R$ 0,60. Nos resta esperar como o mercado vai se comportar. Mas a tendência de queda no campo é grande.