MG: Parmalat anuncia R$ 350 mi em investimentos

A Parmalat anunciou ontem investimentos de R$ 350 milhões em Minas. Os recursos serão aplicados na construção de uma nova fábrica de leite em pó e na instalação de três fazendas integradoras para dar assistência a pequenos produtores de Minas Gerais. "Temos um plano ambicioso para o estado, que é o maior produtor de leite do país", disse Marcus Elias, presidente do conselho de administração da Laep Investmentos, controladora da Parmalat no Brasil, após audiência com o governador Aécio Neves (PSDB) em Belo Horizonte.

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A Parmalat anunciou ontem investimentos de R$ 350 milhões em Minas. Os recursos serão aplicados na construção de uma nova fábrica de leite em pó e na instalação de três fazendas integradoras para dar assistência a pequenos produtores de Minas Gerais. "Temos um plano ambicioso para o estado, que é o maior produtor de leite do país", disse Marcus Elias, presidente do conselho de administração da Laep Investmentos, controladora da Parmalat no Brasil, após audiência com o governador Aécio Neves (PSDB) em Belo Horizonte.

A maior parte dos recursos será aplicada pela Integralat, o braço da companhia voltado ao aumento da produtividade leiteira de seus fornecedores. A subsidiária planeja investir cerca de R$ 300 milhões na instalação de três fazendas integradoras em Unaí, Cruzília e Bonito de Minas. Por meio delas, a empresa fornecerá vacas de raças de maior produtividade a pequenos produtores, além de máquinas e equipamentos.

Cada produtor, segundo Marcus Elias, receberá de 30 a 50 animais. Em Unaí, serão atendidos inicialmente 500 pequenos produtores, mas esse numero deverá crescer para 2,5 mil dentro de dois anos, prevê o empresário. A Integralat, informou Elias, trabalhará com animais da raça girolanda, que apresenta uma produtividade individual entre 15 e 20 litros de leite por dia. "A produtividade média no Brasil hoje é de três litros por vaca ao dia. Queremos aumentar isso entre três e quatro vezes", afirmou Marcus Elias.

Além de aumentar a integração com os produtores, ampliando a produção primária de leite, a Integralat decidiu transferir a sede da InVitro de São Paulo para Minas Gerais. A empresa, especializada em fertilização in vitro e em transferência de embriões, cujo controle foi comprado pela Parmalat em julho do ano passado, transferirá seu banco genético e todos os equipamentos para Bonito de Minas, município localizado no norte de Minas, que passará a ser "a fábrica de vacas da Parmalat", de acordo com Marcus Elias. A transferência da Invitro depende ainda de melhorias na infra-estrutura básica local, a cargo do governo estadual.

Outros R$ 50 milhões serão investidos pela Parmalat na sua unidade de Governador Valadares, que tem capacidade para processar 700 mil litros de leite por dia e produz leite longa vida e queijos. Com os investimentos, a unidade ganhará uma fábrica de leite em pó, apta a processar 600 mil litros por dia. A nova unidade deverá entrar em operação no início do próximo ano, segundo o empresário.

As informações são de Danilo Jorge, do jornal Valor Econômico.
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Tulio Rodrigues
TULIO RODRIGUES

UNAÍ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/05/2008

Ótima a iniciativa da parmalat. Somos pequenos produtores na região de Unaí-MG e queremos fazer parte dessa parceria.

Agradeço.
Túlio
Telzo Wilk Bezerra
TELZO WILK BEZERRA

GALILÉIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/05/2008

Quero parabenizar o grupo Parmalat pela iniciativa de investimento de tamanha invergadura na região de Governador Valadares. Mas como pequeno produtor que sou e entregando leite para cooperativa (recentemente adquirida pela Laep) nesta mesma cidade, considero contraditória a notícia, uma vez que tenho um resfriador emprestado da cooperativa e irão recolher o mesmo para repassá-lo a outro produtor que, no momento, tem uma produção maior que a minha; por conseguinte, passarei a entregar leite em outra empresa. Penso que isso vai de encontro aos intersses estratégicos da Laep, que pelo visto é aumentar a captação de leite. Contudo, creio que a mesma deveria ter tanques resfriadores para emprestar aos seus produtores de leite antes de canalizar investimentos para uma unidade de produção de leite em pó, pois se não houver quem forneça leite in natura suficiente para justificar uma fábrica, o investimento será em vão, sem falar na proporcionabilidade de custos de investimentos.
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