MG: Museu Nacional do Leite mostrará história e evolução

Espécie de memória dos 73 anos do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, de Juiz de Fora - Zona da Mata, será abrigada no Museu Nacional do Leite, projeto lançado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). O historiador Roberto Dilly, responsável pela restauração do Museu do Crédito Real, também instalado no município, vai projetar o novo espaço em terreno de 2 mil metros quadrados, já reservado pelo instituto, com previsão de início das obras neste ano. O prédio terá torre em formato de latão de leite e edificação mais baixa na forma de queijo, dois dos produtos agropecuários mais importantes do estado.

O acervo mostrará a evolução da tecnologia do leite, com equipamentos usados pelo instituto em aulas práticas ministradas desde o início do século 20, além de abrigar documentos, fotos, jornais, revistas, objetos como latões, batedeiras de manteiga, baldes, num trabalho de pesquisa em fazendas e laticínios. "Trabalhamos com as diretrizes mais modernas da museologia, que prevê um museu vivo, com painéis, peças tridimensionais e virtualidade que contem uma história", conta Dilly.

O presidente da Epamig, Baldonedo Napoleão, informou que os recursos para a implantação do projeto estão negociados junto ao setor produtivo do leite, por meio de convênios, e a empresa buscará, ainda, investimentos por meio de renúncia fiscal, mecanismo previsto na Lei Rouanet. O Museu Nacional do Leite é lançado num momento de reestruturação e modernização do ILCT, que consumirão R$ 2,5 milhões. Desse volume de recursos, R$ 1,5 milhão serão destinados pelo governo de Minas Gerais e o restante pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Outros R$ 4 milhões sairão do PAC/Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA), de 2009, para as obras.

As informações são do jornal Estado de Minas, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.