O projeto Minas Ambiente mapeou cerca de 1,3 mil laticínios e cooperativas leiteiras em Minas Gerais, constatando que apenas 69 possuem sistema de tratamento de efluentes líquidos. Outras 21 agroindústrias estão em fase de implantação, segundo dados da Câmara Temática de Indústria, Mineração e Infra-Estrutura do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam).
O projeto abrange laticínios independentes com capacidade de recepção de 60 mil litros de leite por dia e cooperativas com captação diária de até 100 mil litros diários. Segundo a gerente de Desenvolvimento e Apoio Técnico às Atividades Industriais da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Liliana Nappi Mateus, no início da ação esperava-se a adesão de 1.253 empresas, mas apenas 133 se interessaram.
Desse montante, 125 finalizaram o processo de licenciamento, 93 continuaram com o trabalho de licenciamento e outras 40 empresas tiveram o pedido indeferido.
Segundo reportagem de Rodrigo Moinhos, do Diário do Comércio/MG, o grande gargalo são os prazos. A Feam dá um prazo de 12 meses, podendo ser prorrogado em 18 ou 24 meses. "Caso a empresa não cumpra as formalidades, poderá ser autuada ou ter as atividades suspensas, coisa que acontece pouco, pois a Justiça favorece as empresas", minimizou Liliana.
No momento, cerca de 13 empresas estão em vias de serem multadas ou terem as atividades suspensas.
MG: minoria das empresas trata efluentes líquidos
O projeto Minas Ambiente mapeou cerca de 1,3 mil laticínios e cooperativas leiteiras em Minas Gerais, constatando que apenas 69 possuem sistema de tratamento de efluentes líquidos.
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