MG: lácteos podem subir até 30% na indústria em janeiro
De acordo com Celso Moreira, presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg), os preços do leite em pó, do leite longa vida e da mussarela devem sofrer um reajuste de cerca de 30% ainda em janeiro. "As empresas não têm como arcar com a defasagem de preços por conta do excesso de leite e da compressão desses preços", justifica.
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O leite em pó destinado à industrialização está cotado a R$ 7,50 o quilo, o litro do leite longa vida custa R$ 1,30 e o quilo do queijo tipo mussarela é de R$ 7,80. O ajuste das indústrias será repassado para o varejo.
No campo, mesmo com o início da entressafra, previsto para fevereiro, o preço pago ao produtor pela matéria-prima continuará no patamar dos R$ 0,70/l.
Rodolfo Oliveira, chefe da assessoria técnica da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais lembra que um agravante é o custo de 46% de alimentação do animal no preço do leite. A média do capital investido pelo produtor em Minas é de R$ 540 mil em infra-estrutura e animais, valor considerado alto pelo assessor da entidade.
Segundo Oliveira, a produção de leite em Minas Gerais deve aumentar entre 4% e 5% em 2008, com faturamento de R$ 12 bilhões para a indústria. As informações são de Helenice Laguardia para o jornal O Tempo/MG.
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LAVRAS - MINAS GERAIS - TRADER
EM 11/02/2008
E, se deixarmos a vaca dar leite, a oferta equilibrará com a procura, e as coisas chegarão onde tem, deve e já poderia ter chegado há algum tempo. Eu já fiz vaca "produzir leite", que saudade do início do real(1994 a 1998), média de 20 litros, gado semi-confinado.
A coisa foi mudando, passei minhas holandesas pra frente, entrei no girolando (gado de dupla aptidão "produz e dá leite"), estou com a segunda opção, leite de pasto, a vaca dá leite (média de 8 litros), aborrecido porque não posso optar pela primeira, deixa a turma que faz a vaca produzir reclamar, para a turma que a vaca está dando leite, tá dando para levar.
Tenho 4 (quatro) empregados na propriedade, eles vão criando os filhos deles e eu os meus. O que preocupa, é qual será o futuro do setor leiteiro. Meu filho já vioru funcionário público federal, a filha está terminado a faculdade, os filhos de meus empregados, também estão estudando, moram num distrito perto da propriedade e nem vão à propriedade e, percebo que não cogitam trabalhar no meio rural. Veja bem, se mão de obra para o meio rural, principalmente para a atividade leiteria, está difícil, como ficará? Qual será o futuro dos que ainda acreditam no leite? O leite terá um preço justo para que se possa fazer a vaca produzir leite?
O povo precisa do leite e/ou seus derivados e, os produtores carecem de preços justos, ou seja, o preço justo poderá acontecer.

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 07/02/2008
Todo este conjunto termina em um fiasco, ao alimentar a demagogia nascida e praticada na base que acaba por agregar-se ao vertice da pirâmide. Daí é gerada a política para a atividade rural que nada tem a ver com o momento presente, por espelhar-se em uma roda bordejante que imaginam descrever seu rastro de forma retilínea.
A pólítica para a atividade rural tem de ser uníssona. Uns têm acesso, outros não. Ora, todos contribuem. Penso que as entidades representativas deveriam prestar mais assistência aos produtores no que se refere às estas políticas, esclarecendo e contibuindo com procedimentos burocráticos para que sejam beneficiados pelas mesmas. Um exemplo disso é a disseminação das novas tecnologias geradas por meio da EMBRAPA. Parece que pouquíssimos produtores conseguem este acesso.

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - RIO DE JANEIRO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 24/01/2008
Cabe a nós, produtores, nos mobilizarmos e tentar algo de novo, afinal a maioria dos setores está se organizando ou já se organizou e tem uma política definida de preços.

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - RIO DE JANEIRO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 24/01/2008
LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 21/01/2008
Afinal, do leite que fornecemos é que se fazem seus derivados, isso não é nenhuma novidade na nossa economia. Já existem em vários segmentos, e é publicado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, em suas respectivas colunas de n.s 2, 35 etc, que são os indexadores lastreados em uma cesta de produtos da construção civil, estrutura metálica, consultoria etc.
Não entendo por que o Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - não mobiliza seus técnicos para modificarem esse modelo existente, no sentido de aperfeiçoar o nosso segmento. Fica aqui a minha humilde sugestão.

PASSA TEMPO - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 17/01/2008