MG: LAC terá fábrica de leite em pó
A Cooperativa dos Produtores de Leite de Leopoldina, detentora da marca LAC, mediante investimentos da ordem de R$ 20 milhões, está construindo uma fábrica de leite em pó em Leopoldina (Zona da Mata). Também anunciou que irá expandir o processamento de leite da unidade fabril, passando dos atuais 200 mil litros por dia para 300 mil litros/dia até o final de 2009.
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A expectativa é de que, até o mês de maio do próximo ano, a unidade de leite em pó entre em operação. A unidade em construção terá capacidade para processar 240 mil litros de leite em pó por dia, que serão direcionados para os mercados interno e externo.
De acordo com o gerente de Produção da cooperativa, Luiz Eduardo Araújo, até o momento já foram investidos R$ 5 milhões, dos R$ 20 milhões previstos, para a expansão da fábrica. "Nosso objetivo é abrir uma nova porta no mercado. Nesse sentido, vamos processar o leite de nossos fornecedores, além de captar mais matéria-prima de outros próximos à planta", afirmou.
O leite longa vida LAC atingiu, nos cinco primeiros meses deste mês, segundo o último levantamento das empresas de pesquisa Ibope/Latin Panel, 7,6% de participação no mercado, apresentando crescimento de 33% em relação ao mesmo período do ano anterior. A posição se refere ao mercado da região Leste do país, que engloba Minas Gerais, Espírito Santo e interior do Estado do Rio de Janeiro.
"Antes, o nosso foco era o mercado do Rio de Janeiro. Em Minas, também atuávamos através de grandes redes supermercadistas, mas resolvemos pulverizar a produção através de clientes menores, conseguindo assim melhores preços", informou o gerente de Vendas da LAC, Vilder Ferreira de Freitas.
Para Freitas, o objetivo foi fugir de preços baixos de compra adotados pelas grandes redes. Hoje, o principal mercado da cooperativa é Belo Horizonte, que responde por 55% das vendas de leite longa vida produzido, com o restante sendo dividido entre os mercados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e interior de Minas Gerais.
As informações são do Diário do Comércio/MG.
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JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 01/08/2008
Só existe possibilidade de mudança (talvez remota) de todos os produtores parassem por tempo indeterminado de vender seu leite, fazendo doação da produção para asilos, orfanatos, hospitais etc. Só seria retomada a venda após ser feito um acordo oficial estabelecendo novos parâmetros para remuneração da produção.
Paulo Roberto C. Lopes

OUTRO - MINAS GERAIS
EM 30/07/2008
LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 29/07/2008
Creio que a LAC, como cooperativa de leite, deveria antes de qualquer investimento procurar adotar uma metodologia inovadora, como implantar um indexador lastreado a partir do preço médio apurado mês a mês dos produtos derivados do leite, para atualizar o preço do litro de leite que pagam a seus produtores cooperados. Tenho a certeza que, se assim proceder, grande parte dos seus cooperados, incluindo-me, voltaria a fornecer para LAC e se manteria fiel.
Caso contrário, continuaremos a vender para quem nos paga melhor, para diminuir o nosso prejuízo, pois desconheço hoje, com alta vertiginosa dos insumos, mão de obra, etc, qual produtor que está tendo lucro. Primeiramente as cooperativas têm que entender que ao remunerarem mal os seus produtores rurais de leite/cooperados, estão matando a galinha dos ovos de ouro, ou seja, o seu melhor parceiro, que hoje está sendo literalmente explorado, e como disse, por uma metodologia injusta de aferição do preço do litro de leite que nos pagam.
Como é do nosso leite in natura que se extraem todos os seus derivados, como manteiga, queijos diversos, iogurte, qualhada, creme de leite, leite condensado etc, por que então só levam em consideração o preço do leite longa vida que vendem no atacado para nos remunerarem? Esse tipo de metodologia não é adotado só pela LAC, porém ela como Cooperativa de leite, que é uma atividade coletiva, deveria implantar uma nova metodologia de aferição mais justa para com os seus produtores.
Essa é uma sugestão que faço como produtor rural de leite, porque a concorrência está cada dia mais acirrada e é duro fazer um investimento dessa magnitude como a LAC está fazendo e não ter matéria-prima para fazer girar a sua planta industrial. Ou vocês acham que será diferente a permanecer essa situação, primeiro que dinheiro não gosta de bobo e é claro não se justifica vender a produção para quem nos remunera pior. Espero que os dirigentes da LAC e seu corpo técnico tenham a sensibilidade para reconhecerem e implantarem essa nova metodologia que estamos sugerindo humildemente, para corrigirem os preços do litro de leite que pagam aos seus produtores.

LAVRAS - MINAS GERAIS - TRADER
EM 28/07/2008
Vamos torcer para isto dar certo e vermos mais notícias deste porte. Parabéns aos cooperados da empresa em questão, notadamente os produtores de leite.