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MG: Cadeia do leite lista prioridades para fim da crise

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 05/10/2012

3 MIN DE LEITURA

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O documento é fruto do debate entre produtores, sindicatos, cooperativas e indústrias do setor durante a realização do Workshop da Cadeia Produtiva do Leite, nesta terça-feira (2), em Belo Horizonte.

Dentre os principais temas, destacou-se a necessidade de implementação de políticas públicas que defendam a competitividade da produção láctea mineira no mercado doméstico. Foi unânime a constatação de que é preciso regular as importações desenfreadas, sobretudo da Argentina e do Uruguai. Solicitações antigas do setor, a isenção do PIS/COFINS das rações e suplementos minerais e a subvenção do frete do milho e caroço de algodão para minimizar os efeitos da crise em razão da alta nos custos (milho e soja), refletem a necessidade de se desonerar a cadeia; produtores e indústria.

Outro ponto é a oferta de capacitação e aperfeiçoamento da mão de obra, além da ampliação de assistência técnica continuada, fortalecendo programas como o Balde Cheio, Minas Leite e Educampo. O objetivo é trabalhar pontos do processo produtivo de forma a minimizar os custos de produção, já que não tem sido possível trabalhar o preço do produto.

A melhoria da qualidade foi estabelecida como outra prioridade. Os participantes do encontro destacaram a necessidade de mais políticas públicas com investimentos em programa de sanidade animal e qualidade do leite, além do reconhecimento pela indústria, com remunerações que façam jus à qualidade alcançada.

Outras demandas destacadas foram por mais investimentos em tecnologia, pesquisa e transferência de conhecimentos para o desenvolvimento do setor em todas as etapas da cadeia produtiva, além da criação de um Conseleite em Minas. Assim como já acontece em outros estados brasileiros, o conselho paritário entre produtores e indústria serviria como espaço democrático e transparente para discussão de temas diversos e negociação de preços diante do mercado.

Mercado

Realizado pela FAEMG dentro da série de encontros Fórum da Agropecuária Mineira: Realidade e Rumos, o Workshop da Cadeia Produtiva do Leite reuniu o setor em momento de crise, com altos custos de produção, grande volume de importação e queda de preços ao produtor. Cenário ideal para se repensar os caminhos seguidos e seus impactos, segundo o coordenador do Programa Balde Cheio da FAEMG, Walter Ribeiro. "As crises são importantes para o setor produtivo avaliar os pormenores de tudo que está fazendo e descobrir quais pontos podem ser melhorados para ganharmos competitividade".

A análise do mercado foi o foco das palestras do diretor da FAEMG e presidente das Comissões Técnicas de Leite da Federação e da CNA, Rodrigo Alvim, e do presidente do Silemg, Guilherme Olinto Resende, que apresentaram números e comparativos que deram uma boa ideia dos principais problemas vividos pelos pecuaristas de leite e pela indústria de laticínios.

Eles lembraram que a crise tem início da porteira para dentro, com os custos de produção muito altos atualmente, sobretudo a partir do segundo semestre de 2011 com a alta dos preços do milho e da soja, principais componentes da ração animal. Enquanto os custos em agosto de 2012, comparados com agosto de 2011, são 27,26% maiores (de acordo com o IPCLeite, da Embrapa Gado de Leite), o preço do leite pago ao produtor caiu em torno de 7,8% (corrigido pelo IGPDI da Fundação Getúlio Vargas, segundo o Cepea/Esalq/USP).

O reajuste salarial, antecipado e acima da inflação, também pesou sobre a produção, com um aumento real, pelo terceiro ano consecutivo, de 12% no custo da mão de obra em 2012. Para se ter uma ideia, este item representava cerca de 10% dos custos totais. Hoje, reflete entre 15 a 25% sobre o custo da produção. A soma de ração e mão de obra passou de 50% para cerca de 70 a 75% dos gastos atuais do produtor de leite (COE - Custo Operacional Efetivo).

No pós-produção, a política cambial é outro fator preocupante. A valorização do real frente ao dólar reduz a competitividade do leite brasileiro no mercado mundial e propicia um cenário muito melhor para a importação de produtos lácteos de países como a Argentina e o Uruguai. Importações elevadas e quedas de preços dificultam a competitividade e desestimulam a produção interna.

Amatéria é da Assessoria da FAEMG, adaptada pela Equipe MilkPoint.

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PAULO GUIMARAES

DATAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/10/2012

Concordo com vc ,o problema é que os políticos não querem enxergar só querem o leite na sua mesa sem esforço. Teríamos que ter alguma pessoa que não quisesse nos prejudicar tanto.Estão achando que estão nos ajudando com essa reserva legal mas no fundo estão nos prejudicando do mesmo jeito,a dep Katia Abreu esta satisfeitíssima com o que ela acha que é bom pro produtor não entende nada,antes de resolverem alguma coisa deviam passar pelo menos um ano acordando as 5 da manhã tirando o leite lavando ordenha, lavando o curral ,apartando vacas cuidando dos pastos 5 da tarde mesma rotina do leite, pra dormir sem saber o preço do leite que vc entrega todo dia e somente no meio do próximo mês vc percebe que foi ludibriado mesmo que sua qualidade do leite seja 100%.NOS FICAMOS ALEGRES POR NOS TERMOS CONSEGUIDO SEGURAR A ONDA MAS O QUE IMPORTA?

Abraço amigos. VAMOS FALANDO UMA HORA PEGA.



Paulo Guimaraes    
MÁRCIO JOSÉ DE OLIVEIRA

SANTA VITÓRIA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 17/10/2012

Tudo que discuti em eventos dessa natureza, os assuntos em pauta, vai de encontro com a realidade do setor, o problema que não chega nenhuma ação concreta para o produtor, que e a classe mais desunida no Brasil, sempre abaixando a cabeça para tudo de negativo que o setor proporciona;
Algum dia deixaremos de amar nossas vaquinhas, e passaremos a fazer contas, quem sabe esse dia, iremos chutar o balde.
PAULO GUIMARAES

DATAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/10/2012

Acontece, que esta empresa foi vendida para um grupo mexicano e esta desqualificando os produtores que tiram entre 300 e 100 lts,porque? imagino eu, que a rota não os interessa, e todo o investimento feito por nós fica sem cobertura, o que gera uma desanimo geral forçando a venda de vacas para cobrir o custo, e aínda tem o custo elevado da ração que a empresa desconta direto do leite entregue no mês.Deveriamos ser elogiados e não humilhados é o fim.


DEVERIAMOS NOS UNIR E REVETER A SITUAÇÃO,trabalhar como formigas,aumentar o volume de comentarios sobre o assunto e desistir nunca.

Um abraço amigo,

Paulo Guimarães
ANTONIO ALVES SOUZA

DIVINÓPOLIS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/10/2012

Caros,

Concordo em gênero, número e grau com as abordagens colocadas. O pagamento por qualidade realmente é o futuro, não deixando de lado a cota, volume entregue, que muito melhora a logística do laticínio.

O grande problema é a manipulação dos resultados pelas empresas, que ocorre sim, desacreditando todo o sistema de pagamento por qualidade.

Sabemos que uma grande empresa situada em BH o faz. Sem contar que colocam no campo coletadores de amostra que nunca sequer foram preparados para efetuar tal operação.

Como diria Boris: "Isto é uma vergonha"
ALEXANDRE BENVINDO FERNANDES

RIO BRANCO - ACRE - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/10/2012

Informações pertinentes.


Parabéns.

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