Apesar de contar com importantes empresas produtoras de leite, possuir gado e reservas territoriais para a criação de bovinos leiteiros, a falta de garantias de preços e a ausência de políticas de fomento à indústria, faz com que este setor seja um dos menos aproveitados da economia mexicana.

Como resultado do aumento anual de 2,46% na produção de leite durante os últimos dez anos, o México ocupa a posição sete no ranking mundial e o terceiro na América Latina. Em 2012, a produção de leite no país alcançou os 10,960 bilhões de litros e um benefício econômico superior a 53 bilhões de pesos (US$ 4,02 bilhões).

Da produção pecuária mexicana, a indústria leiteira representa um terço em volume. No entanto, a estabilidade da economia mexicana dos últimos cinco anos permitiu um crescimento de produção de leite que, embora tenha sido importante, é insuficiente para diminuir a lacuna entre produção e consumo.

O setor se transformou a fundo, com base em qualidade e desenvolvimento de novos produtos, o que levou a população a consumir um maior volume de produtos lácteos. Em 2012, a produção de leite no país alcançou 10,96 bilhões de litros, de acordo com o Serviço de Informação e Estatística Agropecuária e Pesqueira (SIAP) da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação (Sagarpa).

Nesse contexto, são 10 estados na República Mexicana que produzem 64% da produção nacional de leite: Jalisco, com 18,57% da produção; Coahuila, com 11,89%; Durango, com 9,3%; Chihuahua, com 8,67%. Outras entidades são Guanajuato, com 7,32%; Veracruz, com 6,74%; estado do México, com 4,5%; Puebla, com 3,77%; Chiapas, com 3,75%; Hidalgo, com 3,72%; e o resto dos estados produz 21,77%.

Espera-se que na próxima reunião de produtores mexicanos, essa realidade adversa comece a se reverter e o Governo passe a olhar melhor para esse setor.

A reportagem é do https://www.portalechero.com, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint Brasil