Mercado mundial de lácteos deve ter menor volatilidade
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Segundo ele, outros aspectos que afetarão positivamente o mercado internacional de lácteos são o crescimento populacional, impulsionando a demanda, a liberalização comercial e o fato de empresas estatais e privadas estarem buscando suprimento de leite.
Há, no entanto, o que Nuñez chamou de ameaças ao comércio externo. Ele destacou os desafios que o modelo cooperativista terá frente à atuação crescentemente internacional de multinacionais, como Fonterra (que é uma cooperativa), Danone, Kraft e mesmo Coca-Cola. Para Nuñez, a Fonterra tem o objetivo de controlar o mercado mundial de lácteos, o que coloca um desafio adicional para todo o setor.
Também, ele manifestou preocupação em relação ao papel dos Estados Unidos no mercado externo. "O gigante adormece, mas sua produção tem crescido e os EUA têm potencial para exportar queijo e leite em pó desnatado", afirma.
Por fim, Nuñez colocou o fato dos preços das commodities e da terra terem crescido susbtancialmente em todas as regiões do mundo, colocando um desafio adicional para o setor. Para ele, há um teto de preços a partir do qual há redução da demanda de lácteos, substituição por outros produtos e participação de novos agentes, viabilizados através das cotações mais elevadas. Para ele, esse teto está chegando, não sendo prováveis novos aumentos nas cotações.
Nuñez abriu o 9º Congresso Panamericano do Leite, uma realização da Fepale, AGL e Embrapa Gado de Leite. Fonte MilkPoint
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