Megaleite 2008: Fórum debateu questões da exportação

O Fórum de Debates "Abertura de Novos Mercados com foco na exportação", realizado dia 02/07 durate a Megaleite 2008, contou com 400 participantes de 21 municípios da região. O objetivo foi trazer à tona questões importantes nesse momento, que é consolidar a raça Girolando, no Brasil e internacionalmente.

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O Fórum de Debates "Abertura de Novos Mercados com foco na exportação", realizado dia 02/07 durate a Megaleite 2008, contou com 400 participantes de 21 municípios da região, trazidos pelo Sindicato Rural de Uberaba. Os participantes tiveram palestras do secretário de Relações Internacionais de Agronegócios do MAPA, Célio Brovino Porto, que falou sobre "Promoção comercial do rebanho brasileiro para exportação". Em seguida, foi a palestra do secretário de Defesa Agropecuária do MAPA, Inácio Afonso Kroetz, acerca de "Barreiras técnicas e sanitárias para exportação de bovinos (rastreabilidade , requisitos sanitários e outros)" e o assessor especial do ministro de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Newton Pohl Ribas, abordou "Qualidade de leite e pré-requisitos para exportação".

O mediador do debate foi o presidente da Federação Pan-Americana do Leite (Fepale), Vicente Nogueira Neto, que já de início provocou alguns questionamentos aos membros do Governo Federal, entre eles as dificuldades encontradas pelos produtores para exportar, as exigências de alguns países, taxações de alguns estados e barreiras sanitárias e técnicas. Ele pediu aos representantes do MAPA que lembrem-se dos criadores. "É preciso exportar leite, mas para tanto, é necessário que haja condições adequadas", disse.

Para o vice-presidente da Girolando, Jonadan Min Ma, o sucesso do Fórum se deve ao interesse do produtor na abertura de novos mercados no exterior. Ele considera que o Brasil tem possibilidade, rebanho e genética para atender aos mercados internacionais tão ou mais exigentes que o brasileiro.

Segundo o vice-presidente Maurício Coelho, o objetivo foi trazer à tona questões importantes nesse momento, que é consolidar a raça Girolando, no Brasil e internacionalmente, ou seja, definir as ações a serem implementadas para fomentar as exportações de animais, material genético e embriões.

O interessante, nessa reunião, foi a brecha que se abriu para que a Girolando faça parte desse fomento de exportações, participando de missões internacionais, como aquela que irá acontecer em breve para a Rússia. A entidade já tem uma vaga assegurada na comitiva brasileira para poder mostrar o que é a raça no exterior.

Uma das cobranças do Ministério, em relação ao criador, é a colocação do animal nas diversas regiões, sua adaptabilidade, manejo, alimentação, etc. É necessário levar ao exterior a assistência técnica e informações sobre os animais exportados, permitindo aos compradores obterem em seus países a mesma qualidade do produto que compraram no Brasil.

Maurício salienta que através da Associação será possível negociar e exportar em grupo para os países interessados. Além disso, a Girolando conseguiu, no Fórum, mostrar "sua cara", trazendo pessoas importantes do primeiro escalão do governo, para que tenham uma real visão do agronegócio do leite, conhecendo a realidade do setor e, com isso, abrir as portas para negociações, trazendo benefícios para os criadores.

As informações são da Girolando.
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Marcos Salazar de Paula
MARCOS SALAZAR DE PAULA

LIMA DUARTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/07/2008

Vicente Nogueira lembrou bem. É preciso condições adequadas aos produtores. Não é sequestrando renda que vamos ter volumes de leite com qualidade para exportação. Com o atual arrocho monetário e a consequente queda na demanda, haverá quedas de preços, no mínimo diminuição de rentabilidade diante dos elevados custos atuais. Está faltando gente com visão e coragem para plantar o futuro. Gente que planeje e invista no médio e longo prazo. O setor tem que conseguir impor políticas ao governo. Sem isto, infelizmente, vamos perder mais um trem da história.
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