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Medidas preventivas ajudam no controle do carrapato bovino

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/12/2017

2 MIN DE LEITURA

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Nesta época do ano, com altas temperaturas e muita umidade, a infestação de carrapatos em bovinos aumenta. Esses parasitas causam uma série de problemas nos animais, como perda de peso, lesões na pele e anemia.

Segundo o veterinário Raul Mascarenhas Santana, da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP), os carrapatos também são transmissores dos hemoparasitas causadores da tristeza parasitária bovina (TPB), doença que tem alto índice de mortalidade nos rebanhos, principalmente em animais jovens.

Um artigo recente publicado no MilkPoint aponta que no Brasil, a TPB é causada pela Babesia bovis, Babesia bigemina e Anaplasma marginale, transmitidas pelo carrapato (Riphicephalus microplus) e moscas hematófagas (Tabanídeos - conhecida como mutuca; Stomoxys calcitrans - conhecida como mosca do estábulo), mosquitos (Culex e Aedes) ou por material contaminado com o sangue de animais infectados como, por exemplo, agulhas reutilizadas.

A Babesia e Anaplasma parasitam as células vermelhas do sangue (as hemácias), causando a principal manifestação clínica da doença que é a anemia. Os animais apresentam um olhar triste, fraqueza, mucosas oculares e vaginais esbranquiçadas ou amareladas, desidratação, pelos arrepiados e febre. Se a infecção for causada pela Babesia, os animais podem apresentar urina escura (avermelhada ou cor de coca-cola).

medidas para controlar o carrapato em bovinos
Nesta época do ano, com altas temperaturas e muita umidade, a infestação de carrapatos em bovinos aumenta.

Além de afetar a saúde e o bem-estar dos bovinos, os prejuízos gerados pelos carrapatos para o produtor são representativos. Para controlar a infestação, o pecuarista terá gastos extras na compra de carrapaticida, medicamentos veterinários para tratamento dos bovinos, construção de banheiros de aspersão, entre outros. Ainda, há diminuição na produção de leite e carne.

Algumas ações preventivas podem reduzir o número de carrapatos na propriedade. O produtor deve fazer rotação de pastagens para diminuir a quantidade de parasitas no pasto. Além disso, deve optar por raças de animais mais resistentes, diminuindo a necessidade de tratamentos. “Os animais que constantemente estão infestados, destoando do rebanho, chamados popularmente de ‘animais de sangue doce’, devem ser descartados”, afirma o veterinário.

O controle deve ser realizado ainda na primavera com um acaricida com mais de 90% de eficácia, com intervalos de 21 dias, até que se consiga uma infestação baixa (cerca de 20 carrapatos/animal). De acordo com Santana, é preciso atuar nos animais de forma estratégica nos meses de seca, fase em que o parasita está mais susceptível às condições ambientais.

Outra recomendação importante é usar o carrapaticida de forma correta, de acordo com as concentrações indicadas pelo fabricante. A utilização indiscriminada pode resultar na presença de resíduos no leite, na carne e no meio ambiente. Outro problema do uso incorreto e intenso está relacionado à resistência do carrapato aos produtos disponíveis no mercado. Essas informações apontadas acima são da Embrapa Pecuária Sudeste e da Equipe MilkPoint. 

E você produtor? Como vem controlando o carrapato na sua propriedade? Participe compartilhando a sua experiência no box abaixo:

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PEDRO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/12/2017

Falar em descarte de animais é fácil, temos que ter a solução.



Utilizo a aproximadamente um ano um produto natural - torta de Neem misturado no sal mineral, não acaba com os carrapatos mas deixa num nivel suportavel sem causar maiores problemas. Além disso faço o rodizio do gado nos piquetes. Utlizo gado girolando com graus de sangue que variam do 3/4 ao 7/8. Praticamente eliminei os banhos.
ANTONIO DE CASTRO JUNIOR

JOANÓPOLIS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/12/2017

Como meu rebanho (ainda) é pequeno e tenho muito contato com as vacas, costumo retirar os carrapatos fêmeas manualmente durante o manejo diário.

Para os animais de "sangue doce", utilizo produtos comerciais para aplicação na linha do dorso sempre que necessário.

Em ambas as situações tenho conseguido ótimos resultados.
MARILIA GABRIELA CRUZ

TEIXEIRA SOARES - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/12/2017

Na nossa propriedade utilizamos um remédio de passar no lombo, e fazemos a rotação de piquetes para as vacas em lactação, novilhas e vacas secas. Já tivemos prejuízos em vacas pré parto onde deu a TPB e não conseguimos salvar o bezerro onde a vaca abortou e nem as vacas que morreram em seguida.
LUCAS BRANDÃO-GONÇALVES

OURO VERDE DO OESTE - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 15/12/2017

Tem algum estudo indicando a eficácia de produtos homeopáticos pra controle de carrapatos? Vcs do Milkpoint poderiam fazer uma matéria bem específica sobre isso.
MANOEL ALVES DE FARIA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/12/2017

Para amenizar os problemas decorrentes de carrapatos, uso um produto homeopático ENDO  e ECTO PARASITAS, misturado ao sal mineral. De uso contínuo.
TARCÍSIO ALVES TEIXEIRA

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO

EM 14/12/2017

Corrijam-me se estiver errado, mas este intervalo de 21 dias é para a espécie de carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus, o "carrapato-do-boi".

Em caso de infestações por outras espécies de carrapatos, o intervalo entre as administrações de carrapaticidas pode ter de ser diminuído para até 7 dias, como é no caso de infestações pelo carrapato-estrela (Amblyomma cajennense).

Daí a importância da identificação da espécie de carrapato e do teste laboratorial de susceptibilidade aos diferentes carrapaticidas.

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