Marketing: produtores participarão com 25%
"Vamos modificar a Láctea para garantir uma representação paritária e colocá-la como entidade responsável pelas ações de promoção do leite", explicou o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Câmara Setorial do Leite do Ministério da Agricultura, Rodrigo Alvim. Na reunião ficou decidido que, para cada litro de leite comercializado no país, um quarto de centavo será investido em marketing.
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"Vamos modificar a Láctea para garantir uma representação paritária e colocá-la como entidade responsável pelas ações de promoção do leite", explicou o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Câmara Setorial do Leite do Ministério da Agricultura, Rodrigo Alvim.
Na reunião ficou decidido que, para cada litro de leite comercializado no país, um quarto de centavo será investido em marketing. Os produtores vão contribuir com 25% e as indústrias com 75% desse valor. "No início, as indústrias começam a recolher sua parte e ajudar no trabalho de conscientização dos produtores, junto com o Sistema CNA e outras representações do setor produtivo", afirmou Alvim.
Segundo ele, para uma produção de 100 litros por dia o pecuarista deverá contribuir com R$ 1,87 por mês. Já a indústria deverá recolher, para a mesma quantidade, R$ 5,63/mês. As indústrias que assinaram uma carta de intenção aderindo ao projeto representam cerca de 25% do leite comercializado formalmente no país. A adesão total desses participantes representaria uma arrecadação de R$ 10 milhões em um ano.
"O produtor precisa participar e se sentir dono da entidade também, porque o objetivo é fazer marketing institucional do produto lácteo brasileiro e não propaganda de indústria. Precisamos acreditar nisso como forma de profissionalizar o setor. O que os produtores vão contribuir no primeiro ano é pouco e a indústria também está fazendo sua parte", argumentou Alvim, segundo informações da Agência CNA.
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RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 13/02/2007
Excelente matéria. Acredito que estamos no caminho certo. No entanto, a Láctea Brasil não pode migrar para ser uma organização de coordenação da cadeia no país e não apenas uma organização responsável pelo marketing institucional da cadeia.
Poderíamos nos aproximar de organização tipo Dairy Australia, Beef, IDFA entre outras responsáveis além da promoção por coordenação, capacitação, busca de novos canais, centro de inteligência entre outros.
São Paulo está promovendo um estudo para se criar uma organização mais ampla para o estado. Seria algo regionalizado, mas acredito que este seja o caminho para a Láctea reunir todos os produtores do país e buscar regulamentar o setor de forma a tornar a cadeia mais produtiva.
Tenho alguns estudos sobre este tipo de organização, e tenho total prazer em participar.
Att.
Everton Molina Campos
Pesquisador do Grupo PENSA

PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE
EM 09/02/2007
A adesão dos demais virá em pouco tempo, em resposta ao resultado advindo.
Vamos batalhar agora, por entrega de leite através de contratos com as indústrias.
Abçraços
Sérgio Savassi

MORRINHOS - GOIÁS
EM 09/02/2007
participar do processo, pois todos serão beneficiados e na maioria das vezes em maior proporção do que os produtores.