Marcas próprias ganham cada vez mais espaço

De olho no consumidor da classe C e no aumento do poder aquisitivo dos grupos D e E, o varejo trabalha para oferecer mais produtos de marca própria, que podem custar até metade do preço de marcas de renome e já representam fatia importante nas vendas totais das empresas. Os produtos de marca própria apresentam penetração de 35% na categoria alimentos nos lares nacionais.

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De olho no consumidor da classe C e no aumento do poder aquisitivo dos grupos D e E, o varejo trabalha para oferecer mais produtos de marca própria, que podem custar até metade do preço de marcas de renome e já representam fatia importante nas vendas totais das empresas.

Os produtos de marca própria apresentam penetração de 35% na categoria alimentos nos lares nacionais. "Isso reflete que há bastante espaço e oportunidades de negócios tanto para os fabricantes como para varejistas", comentou a presidente da Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro), Neide Montesano.

O Wal-Mart pretende fechar parcerias com indústrias e fornecedores locais, o que reduz o custo de distribuição e logística, além de estimular as regiões onde as unidades da rede estão localizadas. E tal plano não é por menos: as vendas desses itens estão tendo maior importância dentro das vendas totais da rede, representando de 8% a 10%. No Carrefour, o setor de marcas próprias também vem ganhando destaque. Em 2007, as vendas cresceram 30% em relação a 2006 e a rede está estudando novidades para o segundo semestre. Só em 2007 foram lançados mais 350 itens.

A Cooperativa de Consumo (Coop) mira nos produtos de limpeza com o logotipo da Coop. Neste mês devem ser lançados itens como removedor, lustra-móveis e querosene, e até o final do ano deverão se lançados inseticidas e outros. Em média, os produtos representam 6% das vendas da Coop, mas alguns chegaram a ter participação de até 55%, como no mês de fevereiro, ovos e especiarias. Ainda há itens como gelatina, com 30% das vendas, sorvete com 22% e leite longa vida com 18%. Para Grupo Pão de Açúcar, em algumas categorias, os itens de marca própria estão entre os mais comercializados.

As informações são de reportagem de Danielle Fonseca, do Diário do Comércio e Indústria/SP.
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