Mapa objetiva criar modelo de bem-estar animal

O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Márcio Portocarrero, estará em Madri, a partir desta terça-feira (17), para conhecer propriedades rurais espanholas, no cumprimento das regras de bem-estar animal da União Européia (UE). A idéia é criar um modelo de bem-estar animal para os diferentes sistemas de produção do Brasil.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 1 minuto de leitura

Ícone para ver comentários 6
Ícone para curtir artigo 0

O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Márcio Portocarrero, estará em Madri, a partir desta terça-feira (17), para conhecer propriedades rurais espanholas, no cumprimento das regras de bem-estar animal da União Européia (UE). A idéia é criar um modelo de bem-estar animal para os diferentes sistemas de produção do Brasil.

Ele participará de reuniões na sede do Ministério da Agricultura espanhol e fará visitas técnicas em campo para verificar a fiscalização do governo local nas propriedades produtoras de frangos de corte, postura, suínos e nas fazendas produtoras de leite. As atividades acontecerão até 19 de junho e também contam com a presença da fiscal federal agropecuário responsável pelo bem-estar animal no Mapa, Andrea Parrilla, e da representante da União Brasileira de Avicultura, Sulivam Alves.

A UE, os EUA e o Japão já estabeleceram normas rígidas para o bem-estar animal. Essas regras valerão tanto para os animais criados naqueles países como para os produtos da carne originados de outras regiões fornecedoras. "Essa é a razão de conhecermos como estão sendo aplicadas as regras. A partir daí, vamos nos reunir permanentemente com os representantes das diversas cadeias produtivas da área animal para apresentar, aos nossos clientes da União Européia e de outros países, o modelo brasileiro de regras de bem-estar", informou Portocarrero.

As informações são do Mapa.
QUER ACESSAR O CONTEÚDO? É GRATUITO!

Para continuar lendo o conteúdo entre com sua conta ou cadastre-se no MilkPoint.

Tenha acesso a conteúdos exclusivos gratuitamente!

Ícone para ver comentários 6
Ícone para curtir artigo 0

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Diego Samuel Driesner
DIEGO SAMUEL DRIESNER

MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PARANÁ

EM 23/06/2008

O modelo dos paíse de 1º mundo como no caso espanhol em questão, o valor pago pelo litro do leite é subsidiado diretamente ao produtor; além do mais, o governo subsidia parte as obras de melhorias e nisto está incluído o bem-estar e conforto dos animais.

Nos falta muito para chegarmos a esse patamar e querermos que nossos produtores por "livre" expontânea pressão, se adequem aos padrões europeus, pois nossa forma de governo é muito distinta, e não temos como competir neste quesito!

O custo de produção leiteiro espanhol é elevadíssimo, chegando a 0,28 centavos de euro. O que é interresante é que nas prateleiras do supermercado, o litro do mesmo produto não passa de 0,35 centavos da moeda. O que no Brasil, algo semelhante, é inconcebível, da mesma maneira que a idéia proposta pelo MAPA, se este projeto não for subsidiado, ou então se fazer uma reforma tributaria sobre os produtos lácteos.
Vanderlei Carlos Zeni
VANDERLEI CARLOS ZENI

ÁGUAS DE CHAPECÓ - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/06/2008

Seu Carlos Furlanetto, já teve granja leiteira? Sabe quanto custa um litro de leite?

Concordo plenamente que com quanto mais conforto, melhor os animais respondem ,mas devemos olhar toda a cadeia e não só as vacas. Se o produtor não está satisfeito ele não investe, e tecnologia custa caro sim.

E para o pessoal do MAPA: se o produtor não tem moradia digna, carro, telefone e principalmente energia elétrica, ele não vai fazer uma sala de ordenha de primeiro mundo, nem estábulos confortáveis para os animais, nem ruas emborrachadas como na Nova Zelandia, para os animais andarem até os pastos.

Os produtores têm sim suas culpas, mas a do governo é bem maior. Vamos criar a Sociedade Protetora dos Produtores, ou um movimento que está até na moda.
Poderia ser Movimento dos qque trabalham e pagam bastante impostos.
Carlos Roberto Furlanetto
CARLOS ROBERTO FURLANETTO

BAURU - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 17/06/2008

Bem, feliz iniciativa.

Os animais com melhores condições de abrigo, sanidade e conforto térmico terão seu potencial melhor aproveitado, além de melhorar em muito o lucro do produtor. Para citar um exemplo no setor leiteiro: dêem uma olhada na Nova Zelândia e vejam a produtividade como é obtida pelos fazendeiros.
Por falar em produtor, estes como sempre "chorando" ao invés de investirem em técnicas de trato e manejo modernas, culpam os governantes.

Abraços.
Jose Mario Batistela Ramos
JOSE MARIO BATISTELA RAMOS

PRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 17/06/2008

O Governo Brasileiro e seus respectivos orgãos (MAPA, SIF & Cia.) aos invés de se preocuparem com a fraude no leite (soda, soro e outras coisas mais) ficam procurando "cabelo em ovo". E quem paga a conta é a sociedade brasileira juntamente com os produtores de leite.

A sociedade consome leite fraudado, os produtores recebem o injusto pelo leite produzido e o governo está preocupado com os assuntos sem relevância para o setor.

Já está na hora da sociedade brasileira reagir a esse comportamento do Governo. Ham! Vale lembrar que nós estamos pagando todas as despesas desta viagem para a Espanha. Gostaria de saber: quais os nomes e grau de parentesco da comitiva?

Cleber Medeiros Barreto
CLEBER MEDEIROS BARRETO

UMIRIM - CEARÁ

EM 17/06/2008

Se não fosse trágico, chegaria a ser hilário. Os engravatados tentando justificar seus salários, copiam e inventam absurdos para gastar folhas e folhas de papel na confecção de um belo e "convincente" projeto. Se não já bastasse nossas academias e centros de pesquisas, que na maioria das vezes não cumprem seus papéis de forma satisfatória.

Bem estar animal, soa lindamente. Não nos surpreendamos se logo, logo, não veremos manifestantes europodomesticados, urbanóides que não sabem o que é produzir alimentos num país como o nosso, empunhando bandeiras inconscientes de como melhor tratar nossos bichinhos. Só para lembrar aos colaboradores do MAPA, no país ainda existe vergonhosamente, áreas de risco desconhecido para febre aftosa. Meia palavra para bom entendedor basta.
Gilson Antonio Pessoa
GILSON ANTONIO PESSOA

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 17/06/2008

O Brasil sempre copiando o que os outros países ditam. Vergonha! Enquanto não investe em sanidade e profissionais para ajudar a melhorar a produção, preocupa-se com ordens externas, que são válidas para produzir com bem estar-animal e é imperativo, mas ainda falta muito apoio do poder público.
Qual a sua dúvida hoje?